terça-feira, 16 de novembro de 2010

Universidade em São Paulo quer ter o direito de ser homofóbica

Ao utilizar como justificativa diversas citaçõe da bíblia, a Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo –publicou em seu site um manifesto através do qual exprime a sua opinião quanto à lei que caracteriza homofobia como um crime. Leia abaixo:

Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.

Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada. A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

“Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo”.

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ana Maria Braga dedica prato com carne à Paul McCartney



A apresentadora Ana Maria Braga não poderia ter cometido gafe maior! Poucos minutos antes de encerrar o Programa Mais Você que foi ao ar no dia 08.11.2010, ela fez comentários sobre o show do ex-beatle Paul McCartney, realizado no dia anterior em Porto Alegre (RS). Disse ainda que gostaria de vê-lo no Rio de Janeiro e dedicou a ele o prato que tinha acabado de preparar. Detalhe: o prato - batizado com o nome de Carne Espiritual - leva carne em seus ingredientes. E não é segredo pra ninguém que o nosso querido Paul é vegetariano e ativista pelos direitos animais há décadas.

Sempre na mídia com trabalhos de conscientização em ralação ao vegetarianismo, Paul criou em junho de 2009, juntamente com suas filhas Stella e Marcy McCartney, a campanha Meat Free Monday - no Brasil, Segunda sem Carne. O objetivo da campanha é chamar a atenção da humanidade, para o fato de que a mudança no hábito alimentar de comer carne é a medida mais eficaz – e urgente – para diminuirmos a evolução do efeito estufa, uma vez que a indústria da carne é responsável por 18% do total das emissões de gases em todo o mundo – o que representa mais poluição que o setor de transporte, responsável por 13% das emissões.

Por Elaine Martin

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Não votar? Não basta! Existe politica alem do voto.

Faltando alguns poucos dias para decidirmos quem vai governar o país nos proximo 4 anos, resolvemos postar esse artigo para que os interessados possam fazer melhor 'seu papel' de 'cidadão'. Não votar, não basta!



Uma grande parte do apoio anarquista à ação direta é o abstencionismo. Isso significa a rejeição do voto. Entretanto, existe mais de um tipo de abstencionismo. Há o passivo e o ativo. O abstencionismo passivo está associado à alienação, apatia e a-politicismo. Ele baseia-se em “não me importo”, atitude cínica e coisas do tipo. Esta forma de abstencionismo facilmente leva à rejeição de todas as formas de luta e de política, incluindo a ação direta e o anarquismo. Os anarquistas se opõem a ela tanto quanto um eleitor socialista.

Porém, os anarquistas vêem o abstencionismo de uma maneira positiva, um meio de transformar a natural reação negativa a um sistema injusto em atividade positiva (por exemplo, ação direta, solidariedade, ações e auto-organização). Então, a oposição anarquista às eleições tem implicações políticas profundas, como bem apontou Luigi Galleani quando escreveu:
“A abstenção eleitoral anarquista envolve não apenas uma concepção que se opõe ao princípio da representação (que é totalmente rejeitado pelo anarquismo), ela significa, acima de tudo, uma absoluta falta de confiança no Estado... Além disso, o abstencionismo anarquista tem conseqüências que são muito menos superficiais do que a inerte apatia atribuída a ele pelos desdenhosos carreiristas do “socialismo científico” (marxistas). Ele despe o Estado da fraude constitucional com o qual ele se apresenta ao ingênuo como o verdadeiro representante de toda a nação e expõe seu caráter essencial como representante, procurador e policial das classes dominantes.”

A desconfiança em relação às reformas, ao poder público e à delegação de autoridade podem levar à ação direta [na luta de classes]... Pode determinar o caráter revolucionário desta... ação; e, conseqüentemente, os anarquistas a vêem como o melhor meio disponível para preparar as massas para administrar seus próprios interesses pessoais e coletivos; e, além disso, os anarquistas sentem que mesmo agora os trabalhadores são completamente capazes de dirigir seus interesses políticos e administrativos”. [The End of Anarchism?, pp. 13-14]
Portanto, o abstencionismo acentua a importância da própria ação e da liberdade através da luta, assim como tem um importante efeito educativo ao realçar que o Estado não é neutro, mas serve para proteger a classe dominante e que a mudança significativa vem somente de baixo, da ação direta. Qualquer campanha contra a idéia de que todas classes da sociedade refletem a opinião da elite dominante e que, em tempos de eleições, convoque à abstenção e indique porque votar é uma farsa irá, evidentemente, mudar essas idéias. Em outras palavras, o abstencionismo combinado com a ação direta e a construção de alternativas socialistas é uma maneira muito efetiva de mudar a idéia das pessoas e encorajar um processo de auto-educação e, finalmente, auto-libertação. Assim, não basta não votar, temos que nos organizar e lutar. Não devemos pedir por nenhuma concessão do governo. Nossa missão é impor a partir das ruas e dos locais de trabalho aquilo que os deputados e ministros são incapazes de realizar no parlamento. Nas palavras de um anarquista membro da Federação Jurássica, escritas em 1875:

Ao invés de mendigar ao Estado por uma lei que obrigue os patrões a faze-los trabalhar apenas algumas horas, os sindicatos diretamente impõem esta reforma aos patrões; deste modo, ao invés de um texto legal que permanece letra morta, uma real mudança econômica é efetivada pela iniciativa direta dos trabalhadores... se os operários devotarem toda sua atividade e energia para a organização de suas associações em sociedades de resistência, federações locais e regionais, se, por palestras, leituras, círculos de estudo, jornais e panfletos eles manterem uma agitação socialista e revolucionária permanente; se, pela ligação da prática com a teoria, eles realizarem diretamente, sem nenhuma intervenção burguesa ou governamental, todas reformas imediatas possíveis, reformas vantajosas não para alguns poucos trabalhadores, mas para a grande massa operária – com certeza então a causa do trabalho seria melhor servida do que com...agitação legal”. [Citado por Caroline Cahm, Kropotkin and the Rise of Revolutionary Anarchism, p. 226]

Os anarquistas insistem que devemos aprender a pensar e agir por nós mesmos juntando-nos em organizações nas quais nossas experiências, percepções e ações podem guiar-nos e realizar a transformação. O conhecimento não precede a experiência, ele flui dela. As pessoas aprendem a serem livres apenas exercitando a liberdade. Como um anarquista espanhol colocou, “nós não vamos nos encontrar... com as pessoas prontas para o futuro... Sem o exercício contínuo de suas faculdades não haverá povo livre... A revolução externa e a revolução interna pressupõem uma à outra e elas devem ser simultâneas para que sejam bem sucedidas”. [Citado por Martha Ackelsberg, Free Women of Spain, p. 33]

Em outras palavras, os anarquistas rejeitam a visão de que a sociedade é estática e que as consciências, valores, idéias e ideais das pessoas não podem ser transformadas. Longe disso, os anarquistas acreditam na ação direta porque ela efetivamente encoraja a transformação daquele que a usa. Ação Direta é o meio de criar uma nova consciência, um meio de auto-libertação das correntes que prendem nossas mentes, emoções e espíritos pela hierarquia e pela opressão.
Por isso, os anarquistas incitam o abstencionismo de modo a encorajar ações e não a apatia. As razões palas quais as pessoas se abstém é mais importante do que o ato. A idéia de que os EUA está perto da anarquia porque cerca de 50% das pessoas não votam é sem sentido. A abstenção nesse caso é produto de apatia e de ceticismo, não de idéias políticas. Assim, os anarquistas reconhecem que o abstencionismo apático não é revolucionário ou indício de simpatia pelo anarquismo. Ele é gerado pela apatia e pelo alto nível de descaso em todas as formas de política e na possibilidade de mudanças.

Não votar não basta. Os anarquistas convocam as pessoas a se organizarem e resistirem também. O abstencionismo deve ser o complemento político da luta de classes, da ação direta e da auto-gestão a fim de ser efetivo – caso contrário, ele será tão insensato quanto o próprio voto.

O artigo completo você pode conferir aqui: http://bit.ly/cBksJJ
Vale a pena conferir!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O pai dos punks - Entrevista de Jello Biafra para a revista Playboy.

Jello Biafra, ex-líder do Dead Kennedys, vem ao Brasil mostrar The Audicity of Hype, disco de sua nova banda, The Guantanamo School of Medicine, e fala sobre idade, política e um curioso encontro no Rio de Janeiro, em 1992.



Revista Playboy: O que acha que soa diferente nesse primeiro álbum com a The Guantanamo School of Medicine dos demais trabalhos que você já fez?

Jello Biafra: Eu não analiso as coisas dessa forma, eu simplesmente as faço. Se algumas pessoas pensam que canções desse novo disco soam como Dead Kennedys, não vou fugir da comparação, escrevi boa parte das canções da banda. Acho que tenho um estilo de compor que acrescenta psicodelia ao som, o que resulta em algo que não é tão comum em bandas punk.

RP: Depois de tantos anos na estrada, você se sente diferente quando senta para escrever uma canção hoje?

JB: Sou um animal político a qualquer tempo. Escrevo sobre o que acredito que é interessante e importante. Claro, há algo pessoal na música, mas não quero desperdiçar boas canções com coisas que não gosto de ouvir em outros artistas. Eu tento atacar o sistema por ângulos diferentes das outras pessoas. Quando produzo um álbum estou mais interessado em sentimento, impacto, vibração do que ter todas as notas de um instrumento perfeitamente bem tocadas.

RP: Aos 52 anos, você se sente velho no meio do punk rock?

JB: Às vezes acho engraçado quando olho para trás e penso o número de shows no underground nos quais eu era a pessoa mais velha na plateia. Algumas vezes 15, 20 anos mais velho! Mas isso é uma coisa boa. Nunca deixei de ser um fá de música, gosto do lado selvagem do rock’n’roll, o que me leva, claro, ao punk rock. Acho que a questão principal sobre idade é que hoje preciso me exercitar mais entre os shows, para que possa fazer o que faço no palco.

RP: Incomoda ser tratado com reverência no meio do punk rock, um lugar não muito apropriado para culto a ícones?

JB: Acho que trabalhei duro o bastante e arrisquei bastante o meu pescoço para esperar que hoje seja tratado com algum respeito. Essa coisa de ícone vai e volta, nos primeiros anos isso não era comum, qualquer pessoa que tinha um papel importante no palco não podia agir como uma estrela fora dele. Começou a mudar mais tarde, com o punk mais comercial, quando todo mundo queria que seus amigos curtissem sua música logo nos primeiros shows e media sua popularidade pelo apoio de companhias de skate, de tênis ou de cervejas. Era a maneira deles acharem que estavam sendo bem sucedidos como artistas, o que eu sempre achei que cheirava muito mal.

RP: Você se candidatou a prefeito de São Francisco no fim dos anos 1970. Já pensou de verdade em se candidatar a presidente, e qual seria sua primeira medida, uma vez eleito?

JB: Eu fui candidato a presidente, um pouco pelo menos, em 2000, quando o pessoal da convenção de Nova York do Partido Verde me chamou para ser candidato ao lado de Ralph Nader, e eles nem perguntaram se era filiado o partido. Eu era, por sorte. Mas não concorri de verdade, primeiro porque não tive tempo, depois porque não queria competir com Nader, eu era eleitor dele. Mas achei que era uma boa ideia deixar meu nome nas primárias de alguns estados, as pessoas que me conheciam mas não conheciam o Nader nem o Partido Verde poderiam ter um estímulo a mais para sair de casa, se registrar e votar. Acho que a primeira coisa que faria seria chamar os militares no Iraque e no Afeganistão imediatamente de volta. Outro ato imediato seria usar o poder presidencial para reduzir ou tirar da cadeia todos os que estão condenados por uso de drogas. O problema é que o presidente só pode fazer isso com prisioneiros federais, e a maioria das pessoas presas com maconha e afins são prisioneiros estaduais, logo eu teria de convencer os governadores a fazer o mesmo. Também seria bastante tentador virar as costas para a Nafta e mandar um “foda-se” para a Organização Mundial do Comércio de uma vez por todas.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Resenha: Todos Contra Um - Natal (RN)



Raiva e hardcore deveriam andar lado a lado. E essa banda me mostra bem isso. A Todos contra um, é mais uma das excelentes bandas que Natal-Rn trás. Particularmente nova, mas que ja carrega nas costas uma Demo e uma Tour pelo nordeste - planejam uma para o sudeste/sul em 2011 - a base de suor, acarajé e muita dor de barriga. Sou meio suspeito para falar, porque alem de ser uma banda de amigos queridos, é uma banda com que me identifico bastante, pelas idéias anti-homofobicas, anti-sexistas, libertarias. A Demo, gravada em 2009 e lançada em 2010 trás 12 faixas, sendo uma delas intro e as outras músicas rápidas e agressivas. Trás ainda uma faixa bonus, que pode ser escutada pra quem tiver paciência, ou esquecer de passar a música adiante. A ultima faixa é um texto da banda carioca Vivenciar. Bem, espero não me estender muito aqui.

A demo começa com uma Intro que nos da impressão que algo não muito convencional vem pela frente. A seguir Desejo da Maquina da um soco bem no meio da cara e nos faz acordar para o som. É uma música rápida e com uma letra deveras bem feita, que tras um refrão muito digno: "Porque toda vez que eu peço um par de braços, vem um cerebro junto?". A proxima música, "A Terra Agradece" começa com um grito imponente de socorro. Para mim, é uma das melhores, senão a melhor música do cd. É a que me faz olhar para o media player e clicar em "back" varias vezes. A letra fala sobre como viver para sobreviver, sem preservar a terraa por parte, principalmente, das grandes empresas. "De onde tirar? de onde extrair? Quero devastar, quero produzir". "Vivendo e Desaprendendo" é a da sequencia e nos manda um recado fácil de entender: Desaprenda. Tudo que te mostram e forçam a acreditar, deve ser esquecido. "Que escola é essa que me deixa burro?". A música é rápida e tem um 'tupa tupa tupa' na bateria que é viciante. Logo após, "Levante Seu Ego" mostra a realidade de muitos lugares, onde o 'eu' sobrevive e supri a necessidade do 'nós'. A música começa com um punkzinho e o refrão em coro. Depois evolui para um ritmo frenetico e instigante. O comodismo é o alvo a ser atacado na proxima música que nós faz uma pergunta que parece não ter resposta: "Por quanto tempo vai ser legalizada essa alienação?". É baseado nisso que "Quem Se Habilita?" fala da manipulação atraves dos meios de comunicação. A seguir, "Os Gritos Ainda Ecoam" ataca de maneira rapida o consumismo, o exagero na hora de comprar coisas que nao necessitamos. "Se voce parar de comprar, simplesmente não vai funcionar" sintetiza bem o que acontece no mundo. Eles tambem incentivam, nessa música, o apoio as organizações independentes, coisas que todos deveriamos fazer com nosso dinheiro. Apoie voce tambem. "Sem Nações, Sem Prisões" Começa com uma boa vinheta e passa para uma música rápida, bem feita e sem firulas. Seu refrão soa mais como um exigência, que todos deveriam se fazer. "Queremos um mundo sem nações, queremos um mundo sem prisões". A proxima música é "Perda de Tempo". Essa tambem é uma das melhores do cd. É uma música que me faz querer dançar. Ela vai de Discarga à Bad Brains em 1:46 e diz que somos e vamos sempre resistir. Ao final do reggaezinho, ela volta para a rapidez que resume bem a banda. "Tentar Mudar por Dentro" é uma música instigante, não tão rapida, mas que passa uma energia incrivel. No meio da música um piano. Um texto é introduzido e se voce é daqueles que só querem ouvir a música por favor, repense e pense. Ao final do texto a música volta para dizer que "A hora é agora, sem mais algemas", que devemos parar de falar e pensar e que a mudança tem que acontecer realmente, não apenas da boca para fora. "Ditadura da Beleza" talvez traga em sua letra a grande obcessão mundial: A preocupação com a estetica, de acordo com padrões machistas e que não são verdades absolutas. O riff da guitarra dessa música é uma praga viciante e a vinheta ao final é hilariante, diga-se de passagem. "Chega de opressão, chega de busca pelo corpo perfeito", entenderam? Pausa e logo após uma surpresa. Ai eu te pergunto: O que acontece depois? Um cover foda, de uma banda foda. What Happens Next? para quem não entendeu ainda, ou não ouviu. Por fim e não menos importante, um texto da Vivenciar fecha com chave de osso essa demo que é um dos melhores lançamentos desse ano, sem a menor dúvida.

Bem, é isso. Paz e agressividade para vocês. Lembrem-se de respirar e procurar por suas liberdades, isso mesmo, no plural. E voltem sempre, quando sentirem que devem!

Todos Contra Um - Download da Demo
Baixe agora a demo completa do Todos Contra Um! - compre a demo tambem, não faz mal algum!

Copie esse link:

http://www.4shared.com/file/133169393/f609408/Todos_Contra_Um_-_Demo.html

Cole o link no navegador, e já era!
Só é baixar a demo, e degustar de um lindo som!

Myspace - http://www.myspace.com/todoscontraum

Link pra quem quiser entrar na comnunidade do orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=91500932

Obs: Nesse link vem também junto com a demo, as letras das músicas!

Tambem estão disponiveis as camisetas da banda! Duas estampas que, particularmente, são lindas - e eu nao tenho a minha ainda! São essas duas aqui embaixo, as respectivas estampas:



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Subvercine #8 - Filme e Jantar Vegano.



Coletivo Chuva Negra apresenta:

* SUBVERCINE COM A ERA DA ESTUPIDEZ *

Filme + jantar vegetariano

Dando prosseguimento as ações do coletivo, apresentamos a 8ª edição do subvercine, que tem como objetivo levantar a discussão para questões relevantes para a sociedade, através da linguagem do cinema, e também a difusão do vegetarianismo como uma prática que busca uma alimentação e produção sustentável e tem como filosofia o respeito entre os seres.

- filme? A Era da Estupidez
- quando? 30.09 - quinta-feira - pontualmente às 19hs
- quanto? R$ 5, 00
- onde? miniauditorio do ifrn - antigo cefet

Sinópse do filme:
Filmado um pouco por todo o Mundo, a história coloca o espectador em 2055, onde perante um mundo destruído e olhando em retrospectiva, um homem solitário se questiona sobre o porquê de se terem ignorado os avisos sobre alterações climáticas enquanto ainda era tempo.

obs: evite descartáveis, se possível traga prato, talher e copo!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ataque a 'fazenda de pele'.

O blog do coletivo andou meio parado nas ultimas semanas. Motivos que não precisam ser mencionados. Mas o coletivo continua com suas ações e em breve a resenha do #7 Subvercine com 'Preciosa', na ultima quinta-feira 26.08.2010.

Ataques a 'fazendas de pele' da Grécia libertam 50 mil animais.

Arrombamentos em duas fazendas que criam animais para uso das peles deixaram mais de 50 mil martas à solta no norte da Grécia, disse a polícia.




Um comunicado da polícia local diz que o arrombamento ocorreu entre sexta-feira (27) e sábado (28) perto da cidade de Kastoria, que é o centro da indústria de peles na Grécia. Redes de TV locais mostraram funcionários da fazenda perseguindo os animais com redes de pesca.

A Associação Nacional de Criadores de pele diz que a maioria dos animais libertados são propensos a morrer por causa do calor no final de agosto. O grupo diz que o custo para os proprietários das explorações agrícolas podem passar um milhão de euros (R$ 2,8 milhoes).



Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo incidente. Mas um grupo de direitos animais assumiu a responsabilidade por uma ação semelhante ocorrida um ano antes.

sábado, 24 de julho de 2010

Vegan tatuado acusado de explodir fabrica de lã.

O norte-americano Walter Bond, de 34 anos, que é adepto da dieta "vegan" (não consome qualquer alimento de origem animal), foi preso em Glendale, no estado do Colorado (EUA), por suspeita de envolvimento em um incêndio que destruiu uma fábrica de produtos de lã de ovelha.

A empresa vende uma variedade de produtos de lã de ovelha, como tapetes, cobertores e outros acessórios, através de sua loja e pela internet. O fogo destruiu a fábrica em 30 de abril, provocando cerca de US$ 500 mil em danos.

Após investigação, o FBI chegou até a prisão de Bond após um homem chamado "lobo solitário" publicar um texto na internet, dizendo: "o incêndio na fábrica de lã de ovelha, em Denver, foi feito na defesa e retaliação para todos os animais inocentes que morreram cruelmente às mãos dos humanos".

De acordo com a polícia, Bond também estaria envolvido em outros dois incêndios criminosos no estado de Utah, que destruíram empresas que teriam práticas cruéis contra os animais.

Entrevista com John Josepf

Autor: John Gentile
Data: 01/07/2010
Título: Interviews: John Joseph (Cro-Mags)
Tradutor: Thiago "Meteoro" Malinoski
Site: PunkNews.ORG
Link: http://www.punknews.org/article/38901

Caso você encontre John Joseph no centro de Nova Iorque, você poderá dar uma olhada na sua teia de tatuagens desbotadas, outra na sua sólida estrutura e uma última na sua face carrancuda e pensará consigo mesmo: “Esse é o tipo de cara que eu não gostaria de encontrar em um beco escuro!” Na verdade você também não gostaria de encontrá-lo para debater algum assunto. Há aproximadamente 30 anos, John foi um dos membros fundadores da banda Cro-Mags, que foi uma das primeiras a unir os gêneros musicais hardcore e heavy metal. Além disso, John seguiu os passos de seu mentor, H.R. da banda Bad Brains, e foi um dos primeiros compositores a trazer espiritualidade para o punk rock, que, naquela época, estava infesto com excesso de niilismo. Enquanto muitas bandas estavam se autodestruindo, John, praticante do que é comumente referido como o Hare Krishna, expõe o seu ponto de vista de vida positivo, argumentando para o melhor tratamento do homem assim como seu próprio corpo.

Desde então, ele adotou comentários amargos para a empresa Monsanto *, explicou suas visões na International Society For Krishna Consciousness, em português, Sociedade Internacional Para A Consciência Do Krishna, e trouxe a banda Cro-Mags de volta da morte. Entre viver ativamente na cena por quase 30 anos, administrar uma academia especializada em vida saudável em uma das vizinhanças mais violentas em Nova Iorque por mais de uma década e detonar corporações multinacionais, é de se admirar que John tenha tempo para fazer alguma coisa além de respirar. Contudo, de alguma maneira, ele tira tempo para escrever o livro Meat Is For Pussies, em português, Carne É Para Os Fracos, um guia de vida saudável. Devido a isso, o entrevistador do site PunkNews.ORG, John Gentile, sentou com John para descobrir a proposta de seu novo livro, sua visão em espiritualidade e o que é bom para comer.



John Gentile: Por que o livro e por que agora?

John Joseph: Vivi como vegetariano sem carne e ovos por quase 30 anos. Comecei em 1987, mas recentemente, nos últimos anos, vi muitos amigos meus e familiares morrerem de câncer e todo o tipo de coisa. Isso não para! A maioria dos motivos das mortes é relacionada à dieta, no que as pessoas estão ingerindo. As pessoas simplesmente não sabem o que existe no alimento que estão comendo.

JG: Qual é a proposta do seu livro?

JJ: Andei pela enfermaria com pessoas com câncer quando vi o namorado da minha mãe deteriorando. Isso pode ser prevenido! Precisamos tocar os alarmes e deixar com que as pessoas saibam que todo esse sistema pode ser parado. No documentário Food Inc., a família diz que ela não tem dinheiro para comprar brócolis. Quanto eles estão gastando para comprar remédios? A questão não é tratar o sintoma e sim pensar aonde você adquiriu a doença. Mude o que você coloca dentro do seu sistema digestivo porque isso não afetará apenas o seu corpo, afetará também a sua mente. O mundo está mudando e você pode continuar no passado ou se atualizar. Você pode escolher ficar doente ou se tornar saudável.

JG: Com esse título, você não acha que estará criando problemas?

JJ: Não, essa na verdade não é a minha intenção. O título sugere que estou julgando, mas o que ele realmente diz é que se você continuar vivendo um estilo de vida que a maioria dos estadunidenses, esse estilo de vida te transformará em um fraco dependente das companhias de medicamentos. Caso você pesquise sobre as 500 maiores companhias do mundo, a maioria é de corporações farmacêuticas. Essas empresas e as de alimentos olham para você como forma de lucro desde que você vive até o momento da sua morte. Eles querem ver você ficar doente. Uma pitada de prevenção é bem mais barato do que a cura para uma enfermidade.

JG: Porque as empresas alimentícias querer deixar você doente? Quanto mais tempo você viver, mais lucro você dará para eles. Existe uma conspiração entre os dois tipos de empresas?

JJ: Ambas as empresas estão atadas e as três coisas que queremos é gordura, açúcar e sal. A comida estadunidense é cheia de soja e milho oriundos de organismos geneticamente modificados. Existe um cooperativismo para te deixar doente. Quando você ficar doente, os estoques farmacêuticos verão a luz do dia. Três dos políticos que ajudam o presidente Barack Obama na área da saúde, mais especificamente alimentação, são membros de alto nível da empresa Monsanto *.Essa é uma conspiração contra o povo dos Estados Unidos da América feita por essa nova ordem mundial. Visite o site da National Health Federation ** para maiores informações.

JG: Qual é a relação entre a dieta estadunidense e as doenças?

JJ: Somos a nação mais doente no planeta. Consumimos a maioria diária de carne, peixe e comida processada. Você não pode me dizer que não há uma corrente de ligação. Não subirei em um púlpito, mas há vários assuntos dos quais estou ciente. Um deles é o codex alimentarius, um código usado para radiar todos os alimentos e destruir certos genes, proibindo o rótulo das GMO’s ***. As pessoas precisam pensar sobre isso, eles modificam o código genético de um linguado em um tomate e fazem isso utilizando vírus para quebrar a cadeia de DNA do tomate. Por fim eles atiram radiação no tomate para matar o vírus. Esse é o motivo pelo qual as pessoas estão ficando doentes.

JG: Você acha que uma dieta não saudável está relacionada contracultura punk?

JJ: Caso você viva como um punk significa que você questiona a autoridade. Em lugar nenhum está escrito que os punks precisam ser não saudáveis. Isso não é ser punk! Eu ainda posso subir no palco com 48 anos. Por que existem pessoas que são 10 anos mais jovens do que eu que estão com problemas de saúde? Precisamos lutar para manter orgânica a comida orgânica, por isso não estamos injetando veneno.

JG: Por que você acha que os alimentos estão tão ligados com a espiritualidade?

JJ: Para mim, a comida é a maior perspectiva que você pode ter sobre o que faz na vida. Conheci os membros da banda Bad Brains e a primeira coisa que eles me disseram foi para parar de comer comida envenenada e aí com as drogas. Você precisa entender que quando você ingere a carne do animal que foi torturado, você está adquirindo seu carma ruim. Você não pode dizer que almeja espiritualidade e paz enquanto mata seis bilhões de animais por ano nesse país. Primeiro, pare de colocar animais mortos dentro do seu corpo. Isso torna você uma pessoa mais pacífica. Este é o primeiro passo para o progresso espiritual e não um progresso religioso.

JG: O que diferencia o seu livro das outras filosofias vegan que foram divulgadas na contracultura desde o começo dos anos 80?

JJ: Nos anos 80 e 90, a maioria dos straight edge vegans julgavam muito as outras pessoas e tinha complexo de superioridade. Acho que todo esse movimento rotulou o veganismo de uma maneira ruim. Prefiro sair com camaradas que freqüentam o McDonalds porque alguns veganos são apenas um golpe no peito. Não uso drogas e sou vegan, mas não julgo as pessoas e escrevi o livro para ajudá-las. Eu não tento empurrar o meu ponto de vista goela abaixo nas pessoas. O livro é para o tipo de cara que quer entrar em forma, botar para quebrar e chegar longe. Eu defendo o não uso de bebidas e drogas.

JG: Você quer dizer que não está empurrando o seu ponto de vista?

JJ: Caso você queira beber, beba. Isso não me incomoda. Esse livro é o que funciona para mim. Eu me divirto e fico maluco de tantas outras maneiras. Cabe as pessoas decidirem se elas querem escutar ou não. Eu não estou dizendo para você desenhar um “x” na sua mão e divulgar a literatura vegan. Eu não preciso me posicionar nas tangentes e esse livro é um diálogo que precisa acontecer.

JG: Um grande número de bandas cristãs nos gêneros musicais punk rock e metal são desconsideras ou motivo de chacota por bandas não cristãs. O mesmo não acontece com você, com a banda Cro-Mags ou bandas que tocam o Krishnacore. Por que?

JJ: Antes de mais nada, a banda Cro-Mags não é uma banda de Kirshnacore. Sou um seguidor dos ensinamentos de Prabhupada. Descobri a filosofia e a pratico de uma maneira representativa. Prabhupada salvou a minha vida.

Ninguém na banda veste o uniforme Hare Krishna. Eu não me vejo dentro do gênero musical Krishnacore. Não seja como a banda Shelter no palco, eles foram um dos maiores hipócritas de todos os tempos. Essa banda entregou a mensagem das letras de suas músicas com uma flor. A banda Cro-Mags fez isso com um taco de beisebol. Nós descemos até o subterrâneo, até os canos de esgoto com todos os tipos de pessoas. Nós não viemos do subúrbio de famílias de classe média-alta em Connecticut. Estamos vivendo o que escrevemos a respeito.

Prabhupada escreveu apenas para ser um real seguidor. Essa foi a sua mensagem. Todas as pessoas deturparam a sua mensagem original, que não era dogmática, a mesma mensagem do primeiro álbum de estúdio da nossa banda. Alguém conversa sobre a banda Shelter? A nossa mensagem é universal que qualquer pessoas pode usar. A deles foi gerada para manipular as pessoas.

JG: Por algum período de tempo você administrou um centro espiritual na cidade de Nova Iorque. Há planos de recomeçar um centro?

JJ: Caso a sorte esteja do meu lado, abrirei um novo centro. A minha missão é construir um novo edifício. Você pode falar o que você quiser, até porque falar é fácil, mas você precisa ter compaixão pelas pessoas. Algumas dessas pessoas podem roubar o dinheiro de outras, mas algumas dessas estão procurando alguma coisa para fazer. Caso você ajude alguém a se sentir bem e depois você a trapaceia, quem é o pau no cu é você. Isso é mais baixo do que pegar um revólver e roubar uma pessoa na rua porque nesse caso você está destruindo o espírito daquela pessoa e isso é o pior que você pode fazer.

JG: Quais são seus comentários finais?

JJ: Desejo o melhor para todos. Lançarei um livro de receitas depois deste. O livro trás receitas realmente saudáveis para os camaradas que malham e precisam de energia. Já passei das 12 horas diárias e corri 10 milhas. Esse livro trás uma mensagem positivo e não para deixar alguém para baixo.

(*) A empresa Monsanto é maior empresa de agricultura e biotecnologia do mundo, conhecida por ser a líder em vendas de herbicidas e sementes geneticamente modificadas.
(**) A National Health Federation, ou Federação Nacional de Saúde, fundada em 1955, é uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de educar o consumo de alimentos e suplementos, e divulgar terapias sem restrições governamentais.
(***) Genetically modified organism, significa, em inglês, organismos geneticamente modificados.
(****) Prabhupada (Abhay Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada) foi professor do movimento religioso Gaudiya Vaishnavism, conhecido popularmente como Hare Krishna, além de criador da International Society For Krishna Consciousness, em português, Sociedade Internacional Para A Consciência Do Krishna.

Fonte: http://prhcdl.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Juíza argentina se nega a casar gays mesmo que 'custe sua prória vida'



France Presse
Publicação: 16/07/2010 14:00

Uma juíza de paz argentina afirmou nesta sexta-feira (16/7) que jamais realizará o casamento de casais homossexuais, um dia depois de o Senado aprovar uma lei que autoriza essas uniões.

"Que me acusem do que quiser. Deus me diz uma coisa e eu vou obedecer n de lo que quieran. Dios me dice una cosa y yo la voy a obedecer com todo rigor, mesmo que custe meu posto, e mesmo que me custe a vida, porque primeiro está o que Deus me diz", afirmou Marta Covella, juíza de paz da cidade de General Pico.

"Fui criada lendo a Bíblia e sei o que Deus pensa. Deus ama a todos, mas não aprova as coisas ruins que as pessoas fazem. E uma relação entre homossexuais é uma coisa ruim diante dos olhos de Deus", assinalou ainda.

A Argentina se converteu na madrugada de quinta-feira no primeiro país da América Latina a autorizar o casamento entre homossexuais, com uma histórica e longa votação no Senado.

A lei foi aprovada com 33 votos a favor, 27 contra e 3 abstenções, depois de uma sessão que durou mais de 13 horas e apesar da oposição da Igreja católica, que liderou uma intensa mobilização social para impedir a aprovação do projeto.

A iniciativa, apoiada pelo governo peronista da presidente Cristina Kirchner, acabou por aprovar a lei que autoriza os casamentos gays, fazendo com que a Argentina se converta no primeiro país da América Latina a autorizar esse tipo de união em nível nacional e o décimo no mundo, depois da Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia.

A nova legislação visa a reformar o Código Civil mudando a fórmula de "marido e mulher" pelo termo "contraentes" e prevê igualar os direitos dos casais homossexuais com os dos heterossexuais, incluindo os direitos de adoção, herança e benefícios sociais.

A Igreja lançou na última semana uma forte ofensiva contra a lei e mobilizou na terça-feira milhares de seus fieis para pressionar contra sua aprovação.


Saiba mais...
Argentina sai na frente e legaliza o casamento gay
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/16/mundo,i=202726/ARGENTINA+SAI+NA+FRENTE+E+LEGALIZA+O+CASAMENTO+GAY.shtml

Lei de casamento gay equipara direitos de adoção de casais hetero e homossexuais
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/15/mundo,i=202641/LEI+DE+CASAMENTO+GAY+EQUIPARA+DIREITOS+DE+ADOCAO+DE+CASAIS+HETERO+E+HOMOSSEXUAIS.shtml

Argentina é o primeiro país da América Latina a aprovar a união homossexual Senado aprova casamento gay na Argentina
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/15/mundo,i=202568/ARGENTINA+E+O+PRIMEIRO+PAIS+DA+AMERICA+LATINA+A+APROVAR+A+UNIAO+HOMOSSEXUAL.shtml

quinta-feira, 15 de julho de 2010

a indignação da galinha

Para contrariarmos a esperteza da raposa no galinheiro e não ficarmos cada um a seu canto a esgravatar terra, a cidade do Porto foi palco de uma série de acções no fim-de-semana de 14 a 16 de Dezembro:

Contra a vergonha e a precariedade dos recibos verdes


Grafiti junto à Estação de S. Bento

Porquê comprar se pode reutilizar?


Loja Livre, dizendo NÃO ao consumismo.
E questionário público sobre os OGM, para o não esquecimento.
Sta. Catarina abaixo.


Marcha dos empresários


Um grito irónico por ainda mais sacrifícios aos trabalhadores.
Sta Catarina acima

Marcha pela masturbação


Desta vez, o Tratado não é de Maastricht nem de Nice. É de Lisboa. Português. Nosso! Nem interessa que nos roube liberdades civis e direitos laborais. É NOSSO! Masturbemo-nos, pois. Com ele e com a maior árvore de natal da Europa.

Presépio subversivo













e cantar as Janeiras


Presépio
humano
que adorava
o menino
EURO,
ao
som das
janeiras
sociais.




Balões no centro comercial


Outro NÃO ao consumismo.

Alternativas Ecológicas



Grafiti contra o pesadelo automóvel.

Em vários locais da cidade

Merenda nas Virtudes


"Virtudes de Rui Rui, FECHADO". Faixa deixada no Jardim das Virtudes - abandonado pela autarquia e fechado ao público -, depois de merenda no espaço e recolha de assinaturas contra o seu encerramento.

Fonte: http://casa-viva.blogspot.com/
No final de tarde de domingo deu-se o ajuntamento reflectivo. Entre momentos musicais e histórias contadas, conversas paralelas e …tanto mais.
Foi então aberto o espaço para falar, pensar, trocar ideias e desfrutar deste fim-de-semana com Todos Vivos, saídos da toca.

E tanta coisa foi apalavrada, que a secretária não teve canetas suficientes para se aguentar e caiu!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Projeto Vegan



O Projeto Vegan (projetovegan.blogspot.com), é um projeto baseado no filme "Julie e Julia".

Sinopse do filme.
Em 1948, Julia Child mudou-se para Paris na companhia do marido, nomeado adido cultural dos EUA. Apaixonada pela cultura francesa, ingressou em uma famosa escola de gastronomia e lançou o livro Mastering the Art of French Cooking, tornando-se extremamente popular nos EUA. Décadas mais tarde, em Nova York, Julie Powell acaba de fazer 30 anos e vive frustrada com sua vida de funcionária pública. Com o apoio do marido, resolve que testará todas as receitas do livro de Child por um ano e publicará os resultados em um blogue.

O criador do projeto, Thiago Almeida, busca fazer 365 receitas em 365 dias - um ano.
Ele está na receita de numero 75, faltando 290.

Está é a receita de numero 62°: Uramaki California (simples).




Acho que só conheço dois jeitos de fazer minha namorada comer arroz sem feijão: arroz com funghi é uma delas, e sushi é a outra =)
Espero que gostem e bom começo de semana!

obs.: sinto um cheiro de queimado na cozinha, fico com a testa franzida... mas lembro que ainda não comecei a fazer nada, rs.


Ingredientes do Arroz
1 xícara de arroz japonês
2 colheres (sopa) de saquê
2 colheres (sopa) vinagre de arroz
1 1/2 (chá) de sal
1 colher (chá) de açúcar
2 xícara de água


Ingredientes do Recheio
1 folha de Nori (normalmente já vem tostada)
Manga e pepino picados em tiras
Gergelim preto a gosto
Shoyu (opcional)


Modo de Preparo
Em uma panela pequena, ferva a água junto com os ingredientes (menos o arroz).
Abaixe o fogo, coloque o arroz e cozinhe em panela tampada por cerca de 20 minutos ou até secar a água. Caso use o gergelim que não vem torrado, é só torrar ele em uma frigideira anti-aderente.
Misture o arroz com a quantidade de gergelim que desejar, espalhe o arroz inteiro em uma esteira, coloque a alga e recheie com manga e pepino. Enrole e corte.


Dica
Quando for enrolar, pressione para que ele fique bem firme. Quando for abrir a esteira (sudare), passe um pouco de óleo nas mãos, assim o arroz não gruda nas mãos. Fazendo umas 3 ou 4 vezes se pega a prática.



Fonte: http://projetovegan.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ninguem precisa de fato ser homem, ou mulher.



A idéia do masculino e feminino, serve para que? Até hoje me pergunto quem designou as cores azul e rosa para definir homem e mulher, nessa ordem. Quando criança, aprendi que eu por ser 'machinho' e ter a 'torneirinha', deveria urinar em pé e a ‘moçinha' urinar sentada. São pequenos detalhes, que às vezes passam despercebidos aos olhos dos mais despreocupados, mas que mostra o domínio religioso na sociedade. Homens e mulheres e suas diferenças alem das diferenças corporais.

Uma coisa que me intriga bastante é por que as mulheres precisam preservar seus seios cobertos, sem os expor na rua como fazem os homens e quando isso acontece causa euforia e indignação. Na verdade isso acontece porque o seio feminino é sagrado por amamentar. Sagrado? Mais uma vez nos deparamos com a religiosidade.

Os mais velhos e alguns dos mais novos, aprenderam e estão aprendendo que o homem deve sair e buscar o alimento, através do trabalho fora de casa. A mulher deve ficar e fazer as tarefas domesticas, servindo seu marido como ele desejar, principalmente no que se diz respeito a sexo. A idéia do homem como sendo superior a tudo, também é uma coisa religiosa e convenhamos patética. Por muitos anos, mulheres não eram bem vindas no ‘seio’ da igreja, ao menos em relação a cargos eclesiásticos. Elas eram/são tidas como santas sim, mas não podiam sequer falar durante missas ou reuniões.



O homossexual é tratado com desrespeito. A mulher ainda é tratada com desrespeito. O homem é tratado como rei, tendo que ser respeitado e sendo sua palavra a ultima, sem hesitações. Hoje em dia, algumas lutas já foram vencidas, tanto por homossexuais quando por mulheres, mas ainda estamos longe de uma verdadeira conquista.

Expressões como ‘mulher minha não faz tal coisa’, ‘teu namorado/marido deixa você sair assim?’ chegam a dar enjôo muitas vezes. Por que os homens precisam deixar? E a liberdade, fica onde? Casais não são proprietários de seus parceiros, principalmente os homens.

Vai muito do que e no que você acredita. Seus interesses e suas idéias. Muitas vezes você as divide com pessoas que não pensam da mesma maneira, pior, maneira até contraria, por não encontrar pessoas como você e isso te deprime. Não deveria e não pode ser assim.

Destruir então os laços sagrados do masculino e feminino? Porque não? Ninguém precisa de fato ser homem, ou mulher. Precisamos apenas ser humanos e preservar a igualdade absoluta entre os sexos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Entrevista com Lúcio Gregori sobre o Tarifa Zero.

Tarifa Zero é um projeto que visa o transporte coletivo 'gratis' para a população.



sábado, 3 de julho de 2010

Cidade-empresa é Lamerda!

Por Luther Blissett

Copa e olimpíadas: cidades injustas

No próximo mês de junho terá início a Copa do Mundo de Futebol. A proximidade de um dos maiores campeonatos esportivos do mundo, que será sediado na África do Sul, traz à tona uma série de discussões sobre os contornos que vêm sendo assumidos pela organização dos grandes eventos esportivos em diferentes países, sua relação com as políticas públicas e seu lugar diante das necessidades econômicas do capitalismo em seu atual período de desenvolvimento. No Brasil, sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 (que acontecerão na cidade do Rio de Janeiro), esses debates começam a aparecer com frequência cada vez maior.

Uma das primeiras questões levantadas refere-se ao sentido e aos objetivos do investimento público para a viabilização de megaeventos. Diante da precarização das condições de vida da população e da repetidamente alegada escassez de verbas públicas para políticas sociais, a pergunta é quase imediata: por que priorizar os eventos esportivos? Mais ainda: do ponto de vista do sentido das políticas sociais de esporte, por que optar por um projeto orientado para a realização de eventos de grande porte com muito investimento em detrimento de políticas para a área conectadas ao dia-a-dia e à realidade da maioria da população? A resposta mais comumente ouvida é a de que, além de “movimentar a economia” e gerar empregos, os megaeventos seriam responsáveis por deixar um “legado social” às suas cidades-sede.

Entretanto, segundo Bruno Gawryszewski, bacharel em Educação Física, doutorando em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor da Escola Nacional de Circo, as experiências recentes, como a dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, realizados em 2007, demonstram que esse argumento nem sempre se confirma. “No caso dos Pan, R$ 3,3 bilhões saíram dos cofres públicos e as promessas de novas linhas de transporte aquaviário, expansão do metrô, duplicação de uma das principais auto-estradas do Rio de Janeiro e despoluição das lagoas e da Baía de Guanabara tornaram-se letra morta”, destaca.

Ele analisa que as transformações estruturais urbanas ligadas aos megaeventos esportivos estão relacionadas a um modelo de produção do espaço que visa a projetar as cidades e países-sede como “globais”, ou como territórios propensos a atrair grande aporte de capital. “As metrópoles adotaram uma perspectiva urbana que canalizou grandes obras promovidas pelo Estado com o objetivo de transformar as áreas obsoletas em espaços propícios a receber as atividades da ‘economia pós-industrial’, tais como o setor de serviços, os complexos de lazer e entretenimento, a rede hoteleira e outros”, diz.

Projeto de cidade
Sob essa perspectiva, pesquisadores e movimentos sociais discutem o projeto de cidade desenvolvido na lógica de construção dos megaeventos esportivos. A conversão dos municípios em mercadorias e empresas foi tema de debates no Fórum Social Urbano, uma iniciativa de organizações sociais realizada em março no Rio de Janeiro.



Na ocasião, o professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur/UFRJ), Carlos Vainer, discutiu o aprofundamento desse processo na esteira de realização dos megaeventos. Em sua palestra, (abaixo) disponibilizada pelo Boletim Olhar Virtual, da UFRJ, o professor destacou que “a partir do momento que a cidade é vista como mercadoria, vendê-la se converte em objetivo básico dos governos locais. No planejamento estratégico do Rio, por exemplo, está escrito que um dos problemas da cidade é a visibilidade da população de rua. Ou seja, o ruim não é haver pessoas que não possuem moradia, mas sim elas serem visíveis. Seguindo essa linha de raciocínio, se uma cidade é empresa, ela deve ser entregue a quem entende de negócios. O setor privado deve assumir a gestão das estratégias econômicas locais”, analisou.

O Vainer relacionou, ainda, a realização desses eventos com a criminalização da pobreza: “Um megaevento leva isso ao extremo e gera o que nós podemos chamar de ‘cidade de exceção’, por analogia ao Estado de exceção – uma cidade na qual não vigoram mais as regras de convivência urbana, porque outra razão se impõe. Nela, há o controle direto do capital sobre a direção da cidade. A ‘cidade de exceção’, ao final, permite esconder a pobreza e autoriza a sua criminalização. É o que aconteceu em Johannesburgo, capital da África do Sul, que abrigará a Copa do Mundo de 2010: os vendedores ambulantes foram expulsos das áreas próximas às instalações das competições”, observou.

Novas relações econômicas
Segundo Bruno Gawryszewski, existe uma “indústria do esporte” que movimenta cifras cada vez maiores e associa-se a diversos segmentos do mercado capitalista, elaborando os megaeventos esportivos como seu produto mais desenvolvido. “A grande transformação do campo esportivo pode ser localizada na década de 1970. Ao mesmo tempo em que o capital passava por uma crise com a diminuição de suas taxas de lucro e orquestrava uma reestruturação produtiva da economia, a Federação Internacional de Futebol [Fifa] e o Comitê Olímpico Internacional [COI] foram assumidos por gestões que as alinharam plenamente aos interesses mercantis. A partir daí abriu-se um modelo de organização esportiva em que agentes privados controlam a organização dos torneios e a gestão de equipes através de uma lógica empresarial”, conta.

No entanto, o desenvolvimento da “indústria do esporte” só pode ser compreendido por completo se inserido no contexto das necessidades colocadas para a reprodução do capital em seu atual estágio de desenvolvimento. É o que analisam Gawryszewski e Adriana Penna, professora de educação física e doutoranda em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no artigo “O esporte na nova geografia esportiva mundial: vias de expansão do capitalismo monopolista”.

A partir da análise dos dados referentes ao montante de capital investido e obtido com a realização dos megaeventos, do levantamento dos locais em que são prioritariamente realizados e da investigação teórica sobre sua inserção na economia mundial, os pesquisadores discutem a relação entre a promoção dos megaeventos esportivos, sobretudo a partir dos formatos que assumiram nos anos 2000, e o processo de reprodução do capital durante as chamadas “crises de sobreacumulação”, apontando os megaeventos como uma forma de responder a essas crises através da exportação de capitais. Isso quer dizer que, diante das dificuldades enfrentadas pelo capitalismo (que precisa produzir cada vez mais e, com isso, cria sistemáticas crises de superprodução e acumulação de capitais), uma saída para reinvestir o dinheiro que “sobra” – ou não encontra aplicação imediata e acaba se desvalorizando – tem sido a realização desses eventos.

A expansão geográfica e a reorganização espacial dos investimentos aparecem como uma forma de valorizar esse capital. Nesse mecanismo, o capital excedente precisa ser deslocado para projetos de longo prazo, sobretudo a partir da construção de grandes infraestruturas físicas que se desenvolvam ao longo de muitos anos, para que seja “reciclado” e volte ao circuito econômico – aliviando, temporariamente, o problema da sobreacumulação. Mas, para viabilizar isso, surge uma outra necessidade: diante da concorrência, os investidores buscam aplicar esse capital nos locais de menores custos e maiores taxas de lucro. Por isso, os maiores eventos esportivos passam a ser realizados, a partir desta década, nas nações em desenvolvimento. “Nesses países, a possibilidade de exploração do trabalho se faz com menor resistência, tanto por conta dos baixíssimos salários pagos aos trabalhadores quanto pelas condições de reação da classe, que, em geral, encontra-se em processo de fragmentação e refluxo de suas lutas”, avalia Adriana Penna.

Produção para a destruição
Por fim, um outro elemento salientado pelos pesquisadores é o processo de produção e subsequente destruição física dos grandes estádios destinados aos megaeventos esportivos. Segundo eles, esse processo acontece em todo o mundo e soma-se à permanente criação de necessidades de consumo ligadas ao mercado esportivo e todo o seu aparato e infraestrutura.

No artigo “Guerra ou paz: o esporte como produção destrutiva” (anexo), Gawryszewski e Penna analisam os casos de demolição de estádios e lembram que muitas estruturas construídas para o Pan do Rio de Janeiro já estão abandonadas. “Embora as arenas construídas não tenham sido literalmente demolidas até o momento, transformaram-se em estruturas obsoletas. Quando muito, são entregues pelo poder público à iniciativa privada – sob contratos de longa duração e a preços insignificantes, se comparados ao custo que representaram ao orçamento público”, destacam.

Segundo Gawryszewski, a “produção destrutiva” (conceito desenvolvido pelo filósofo húngaro Istvan Mészáros) insere-se no contexto das crises capitalistas como uma estratégia de aceleração da circulação do capital excedente – ou seja, uma forma de o capital realizar o seu valor. “Parece irracional e, de fato, é. A construção e destruição de arenas e estádios esportivos são defendidas pelos dirigentes esportivos como mero procedimento que visa a adequá-los tecnicamente às exigências das federações esportivas. Mas representam os interesses de certas frações burguesas, como o setor imobiliário, hoteleiro, do entretenimento e empreiteiras, que são envolvidos direta ou indiretamente na indústria do esporte”, finaliza.
Megaeventos podem transformar Rio em ‘cidade de exceção’
Aline Durães
Que projeto de cidade estamos desenvolvendo? Os debates acerca dos rumos do Rio de Janeiro como sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 levam em consideração a vontade popular? Para responder a essas e outras questões, urbanistas, pesquisadores e sociólogos de várias partes do mundo organizaram, de 23 a 26 de março, no Centro do Rio, o “Fórum Social Urbano”.
O evento teve como objetivo criar um espaço de discussão paralelo ao “V Fórum Urbano Mundial”, realizado pela Agência Habitat da Organização das Nações Unidas (ONU), nos mesmos dias e também na capital fluminense.
Dividido em quatro eixos temáticos — “Criminalização da pobreza e violência urbana”, “Megaeventos e a globalização das cidades”, “Justiça ambiental da cidade” e “Grandes projetos urbanos, áreas centrais e portuárias”—, o “Fórum Social Urbano” se configura como uma possibilidade de pensar as cidades contemporâneas e de promover debates acerca da democratização dos espaços.
Palestrante do evento, Carlos Vainer, professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da UFRJ, falou sobre o modelo atual de planejamento das cidades. De acordo com o pesquisador, a cidade, hoje, adquiriu status de mercadoria, de empresa e de pátria. Dentre as consequências desse processo, estão a despolitização e a crescente competição entre os governos locais por capitais estrangeiros. Confira abaixo a palestra de Carlos Vainer na íntegra:
Carlos Vainer
Professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR)
Nos anos 1980, instalou-se uma crise do planejamento tradicional que dominou o Brasil nas décadas anteriores. Aquele era um planejamento tecnocrático centralista autoritário, que sofreu ataques da esquerda democrática e da direita. A esquerda questionou seu caráter autoritário e convocou maior participação social no planejamento. Já a direita o atacou por considerá-lo intervencionista e não respeitar o mercado.
O novo modelo veio atender uma perspectiva estratégica que encara as cidades como sendo submetidas às mesmas transformações das empresas. São os mesmos desafios. Para alguns teóricos, as cidades tomam consciência de que a economia se produz numa competição entre territórios. E vivem, portanto, a mesma realidade das empresas. O objetivo é, então, organizar o espaço urbano e dar à cidade um lugar melhor no sistema competitivo.
A cidade passa a ser pensada como mercadoria, como empresa e como pátria.
A partir do momento que a cidade é vista como mercadoria, vendê-la se converte em objetivo básico dos governos locais. Existem múltiplos clientes, mas o preferencial é o grande capital internacional. Nesse sentido, o marketing urbano se transforma no modelo de gestão da cidade. Se pegarmos o planejamento estratégico do Rio de Janeiro, de Lisboa ou de qualquer outra cidade, veremos que são muito parecidos.
O importante não é o que a cidade é, mas sim o que ela oferece para atrair os capitais. Começamos então a vender imagens. No planejamento estratégico do Rio, por exemplo, está escrito que um dos problemas da cidade é a visibilidade da população de rua. Ou seja, o ruim não é haver pessoas que não possuem moradia, mas sim elas serem visíveis. Se nós conseguirmos escondê-las, nosso imbróglio está resolvido. A miséria se torna um problema paisagístico. Nesse sentido, a cidade é pensada como uma mercadoria de luxo; não é qualquer um que pode tê-la.



Na concepção da cidade como uma empresa, ela deixa de ser vendida como um produto e passa a agir como uma empresa. Alguns urbanistas dizem que as grandes cidades são as multinacionais do século XXI. Seguindo essa linha de raciocínio, se uma cidade é empresa, ela deve então ser entregue a quem entende de negócios. O setor privado deve assumir a gestão das estratégias econômicas locais. É o que eu chamo de democracia direta. Uma democracia gerida não pelo povo, mas sim pelo capital. Essa cidade-empresa não é, entretanto, o lugar da política ou da cidadania. É o lugar do trabalho, da produção para o crescimento da nação.

Já a cidade como pátria inviabiliza a crítica. Se a nossa cidade está em guerra com outras numa competição sem quartel, todos aqueles que levantam críticas, toda divergência é uma ameaça à competitividade, à vitória. O crítico divide a pátria na guerra pela atração de capitais. Há aqui, um profundo esforço de esmagar a cidade como lugar de política e submetê-la como local de negócio.

Se o processo de transformação da cidade em mercadoria, empresa e pátria é o processo de despolitização da cidade, eu poderia dizer que um megaevento, como uma Copa ou as Olimpíadas por exemplo, leva isso ao extremo e gera o que nós podemos chamar de cidade de exceção, por analogia ao estado de exceção. É aquela cidade onde não vigoram mais as regras de convivência urbana, porque outra razão se impõe. Nela, há o controle direto do capital sobre a direção da cidade.

A cidade de exceção, ao final, penetra o conjunto do tecido urbano, permitindo esconder a pobreza e autorizando a criminalização dessa pobreza. É o que aconteceu em Johannesburgo, capital da África do Sul, que abrigará a Copa do Mundo, em 2010. Os vendedores ambulantes foram expulsos das áreas próximas às instalações das competições. A experiência sul-africana é a promessa do que será o Rio de Janeiro e dos problemas que enfrentaremos aqui.

Fonte: http://pracalivrebh.wordpress.com/

terça-feira, 29 de junho de 2010

Advogada de Manaus protesta contra personagem gay de Maurício de Souza.



"Não vou nem comentar os grosseiros erros de português (algo que desqualificaria qualquer um que se diga advogado), mas vou comentar alguns argumentos estúpidos apresentados ao longo do e-mail."

Maurício de Souza, pai da dentuça Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e tantos outros personagens infantis, acaba de arrumar uma encrenca: criou Caio, um personagem gay.

Revoltada, a advogada Ellen Rita Bernardino, de Manaus, mandou um e-mail para Maurício de Souza lavrando o seu protesto.

Leia abaixo o e-mail da advogada de Manaus:

Enviada em: terça-feira, 24 de novembro de 2009 16:22
Para: “instituto@institutomauriciodesousa.org.br”
Assunto: CAIO O PERSONAGEM GAY DAS REVISTAS EM QUADRINHOS DE MAURICIO DE SOUZA

Prezado sr. Mauricio de souza

Não posso me calar diante da noticia que li nos jornais locais nos últimos dias a respeito de sua nova criação, o personagem Caio.

Sobre isso tenho a dizer ao Sr. Mauricio o seguinte. Passei minha infância lendo e relendo as revistinhas em quadrinhos dos personagens da MONICA (a dentuça), CEBOLINHA (o que troca o R pelo L e tem cabelo espetado), O CASCÃO (que não gosta de tomar banho) O ANJINHO ( que resolve os probleminhas de infância dos amiguinhos) BIDU (o cachorrinho cabeludo) A TINA (a adolescente da turminha) A MAGALI (a garota comilona)…. enfim todos os personagens bem bolados e alguns até real criados pelo Sr. Mauricio.

Quando meus filhos, hoje com 7 anos e 9 anos de idade, Pedro e Luiza respectivamente, começaram a ler, a primeira revistinha que comprei foi a da Monica e do Cebolinha para incentivá-los a gostar de leitura, o que eles adoraram.

E agora o Sr. Mauricio cria um personagem GAY. O que passou pela sua cabeça? Será que porque a turminha cresceu o Sr. Achou por bem conviver com os absurdos da modernidade?. Sr. Mauricio, eu lhe pergunto, qual será a postura do Anjinho diante de Caio? O que o Sr. Quer ensinar para as crianças ? por acaso o Sr. Agora acha normal o homossexualismo somente porque a Mônica Cresceu e já tem definida a sua sexualidade?

"Como de praxe ela usa a religião para condenar os homossexuais, já que 90% das religiões pregam que isso é coisa do demônio. O detalhe é que nenhuma destas religiões consegue apresentar sequer um argumento válido que justifique porque o homossexualismo é ruim"

Sr. Mauricio Sr. Já parou para pensar que todas as crianças que não gostam muito de tomar banho são chamadas de cascão.

E que todas as que comem muito são carinhosamente chamadas de Magali.

E que todas que trocam o R pelo L nos mães chamamos de cebolinha.

Sr. Mauricio. E as crianças que se chamam Caio? Por acaso o senhor já se esqueceu como é o ambiente escolar??

Sou Mãe, tenho 41 anos de idade, advogada e hoteleira, presidente de uma instituição de turismo, vice presidente de um sindicato, conselheira do club de mães da escola dos meus filhos. Enfim , me acho uma formadora de opinião na cidade que moro, e fique certo Sr. Que a TODAS as mães que conheço e que tenho aproximação estão absolutamente chocadas com a sua nova criação. O que o Sr. Pretende é passar para as nossas crianças e adolescentes que ser Gay ou ser Bissexual e normal? Foi isso que o Sr. Aprendeu da sua Mãe e do seu Pai ? não sei se é verdade mas tivemos acesso a uma pesquisa que diz que as crianças são maioria na leitura de quadrinhos. O Sr. Mauricio nos seus quadrinhos de infância tinha um personagem gay ou bi?

"Tenho dó não apenas dos filhos dessa advogada, mas também daqueles que se deixam influenciar por suas opiniões. E que medo desta sociedade que ela descreve: dominada por mulheres preconceituosas que certamente farão o possível para que seus filhos sigam seus passos de intolerância."

O sr. Mauricio já parou para pensar que suas revistinhas podem viram uma ótima ferramenta na mão de aliciadores de crianças?

"Isto… prefiro nem comentar. É de uma imbecilidade tão colossal que me faz desconfiar não só da sanidade, mas do Q.I. mínimo para que uma pessoa seja considerada funcional."

Espero que o Sr. Reveja a sua criação, e pense que, a infância é a mais pura fase das nossas vidas, é a fase em que não nos preocupamos com nada e que as mães e pais somente passam pra nos o que há de mais belo e puro, acho completamente desnecessário as suas revistinhas irem de contra com o que nos mães e as nossas igrejas ensinam para as nossas crianças. Os ensinamentos deixados por Jesus, Maome , Buda, Alan Kardec, Dalai Lama e etc… nenhum deles deixou escrito essa normalidade em relação aos homossexuais e bissexuais.

Entenda Sr. Mauricio não estou sendo discriminativa, tenho amigos gays.

"Isso só pode ser piada. Ela diz ter amigos gays, mas acha horrenda a idéia de um personagem gay?! Que lógica no mínimo idiota".

Somente penso que a infância deve ser poupada do que é errado, é na infância que aprendemos os conceitos do que é certo e do que é errado. É na infância que nos mães incutimos a religiosidade na mente de nossos filhos, e na infância que tentamos colocar os filhos na estrada do bem e do certo, para que no futuro não sofram descriminação e não tenham que encarar um mundo diferente da maioria. Tenho Muito orgulho do seu trabalho como brasileira, e quero continuar tendo.

Essa Opinião descrita aqui não é somente minha, mas de todos os do meu meio , pais e mães, irmãos, tios e tias e amigos.

"Escrever “Opinião” com maiúscula não a torna mais legítima. E lamento por sua família."

Por favor Sr. Mauricio espero que reveja esse seu personagem e pense que o bem é a maioria ainda. E os que temem a Deus, seja ele qual for o seu, também são maioria. Portanto se o Sr. Não que ver desaparecer os seus personagens das bancas de revistas e dos lares do Brasil, mude a sua forma de pensar com relação a infância, pois DEUS existe e Lá de cima, seja qual for o nome de DEUS, ele esta vendo as ações de todos nos, inclusive as suas Sr. Mauricio.

"Finalizando seu texto como uma típica mafiosa, ela ameaça Maurício de Sousa e assume o papel de capanga divino. Que “exemplo” de brasileira."

Agradeço o seu tempo

Dra. Ellen Ritta Honorato.

http://www.cbnmanaus.com.br/ronaldotiradentes/?p=113.

Fonte: http://hryun.com/

domingo, 27 de junho de 2010

Amigo Inimigo.



“Destruindo tradições e comportamentos. Tomando de volta o que é seu por direito. A perfeita peneira que deixa o ouro escapar. Na roleta russa entre um bônus, ou uma demissão. Flagelando-se e aumentando as diferenças. Mas até quando? Servindo ao lixo, aumentando o lixo”.

O conflito entre empregados que tem como função a proteção da propriedade privada e seus companheiros de classe que lutam por uma igualdade social, realização dos desejos injetados pela sociedade capitalista ou apenas para saciar a carestia, consiste em uma grande contradição histórica, que a ética burguesa vem tentando disfarçar ao dizer que a verdadeira função de policiais e seguranças é conter a violência para que possamos viver em uma sociedade justa. Pois bem, enfie esta merda de justiça no seu próprio cu, senhor patrão hipócrita! Pois não a queremos e agora iremos tomar uma parte de seus lucros, ainda que mínima, para nós. Enquanto a classe trabalhadora estiver refém da classe proprietária e condicionada a pensar antes sempre em se vender por um mísero salário no Final do mês em troca da possibilidade de lutar para destituir a diferença de poderes na balança social, jamais se concretizará uma organização eficiente capaz de realizá-la.


Isso faz parte do split/fanzine Thrashit, das bandas Ternura(ES), XReverx(SE) e Cätärro(RN). A primeira parte é uma música e a segunda um texto, ambos da banda de vitoria, Ternura: http://www.myspace.com/ternura

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ocupação do Cine São José em Campina Grande - PB



"O Cine São José foi um importante cine-teatro de Campina Grande e estava desativado há decádas, porém há um mês o Cinema foi ocupado por estudantes que buscam a reativação do prédio como um espaço de produção cultural. Há pouco mais de um mês diversas atividades vêm sendo realizadas no Cine São José."

por:. naruaideias.blogspot.com/2010/06/ocupacao-do-cine-sao-jose-em-campina.html

Ocupação de lugares públicos desativados é necessaria. Exija direitos. Exija que lugares como este não se degradem com o tempo, sendo apenas um espaço nulo. A falta de espaços para qualquer que seja a atividade se dá por esses motivos. É miseravel fechar as portas de ambientes que poderiam servir para muitos, por omissão de governo e população. Exija!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Lista de empresas que NÃO testam em animais.



Você, mesmo sendo apenas vegetariano, evita produtos que são testados em animais? Quando vamos aos supermercados e precisamos comprar alguma coisa, quase nunca lembramos que produtos que não são alimenticios podem não ser 100% livre de tortura. Cosmeticos, materiais de limpeza e até medicamentos, podem ser testados em animais. Algumas empresas, tanto nacionais quanto internacionais, não testam seus produtos em animais e portanto são apropriadas, mesmo se voce for vegan ou não. Muitas empresas ainda fazem testes em animais, mesmo já sabendo os resultados.

Aqui vai uma lista de empresas nacionais e internacionais que pararam com essas atividades:

NACIONAIS

Abelha Rainha (cosméticos)
Marcas: Abelha Rainha

Adcos (cosméticos)
Marcas: Adcos

Afro Nature (cosméticos e tintura)
Marcas: Afro Nature, Keraseal, Nature Color, PHC, Semi di Lino, Top Fruit

Ag Fragrâncias (cosméticos)
Marcas: Ag

Água de Cheiro (cosméticos)
Marcas: Água de Cheiro

Akla (cosméticos)
Marcas: Pele Macia, Sliven

Allumé/Sunshine (cosméticos)
Marcas: Sunshine

All Vida (cosméticos)
Marcas: All Vida

Amend (cosméticos)
Marcas: Amend

Anaconda (cosméticos)
Marcas: Anaconda

Anantha (cosméticos)
Marcas: Anantha

Antídoto (cosméticos)
Marcas: Antídoto

Atelier do Banho (cosméticos)
Marcas: Atelier do Banho

Atol (produtos de limpeza)
Marcas: Atol

Avora (cosméticos)
Marcas: Avora

Bio Extratus (cosméticos)
Marcas: Bio Extratus

Bionatus (medicamentos e alimentos)
Marcas: Bionatus

Búfalo (produtos de limpeza)
Marcas: Búfalo, Jet, Bull, Pinho Jet, Soft

BuonaVita (cosméticos)
Marcas: Buonavita

Bonyplus (tintura)
Marcas: Beauty Color, Bio Shine, Bony Girls, Fructals, Power Colors

Cadiveu (cosméticos) new
Marcas: Cadiveu

Cassiopéia (cosmético, produto de limpeza e suco)
Marcas: Auxi, Bio Wash e Veraloe

Class (cosméticos e tintura)
Marcas: Bigen, Care Liss, Charming, Essenza e Lightner

Clorofitum (cosméticos)
Marcas: Clorofitum

Coferly (cosméticos e tintura)
Marcas: Santantonio, Soavi Capelli

Condor (higiene oral, vassouras, rodos, esponjas)
Marcas: Condor

Contém 1g (cosméticos)
Marcas: Contém 1g

Contente (higiene oral)
Marcas: Contente

Copra (alimentícia)
Marcas: Copra

Cosmética (higiene oral, cosmético)
Marcas: Cosmética

Cosinter (cosméticos)
Marcas: Red Aple, Maxi Belle, Maxi Trat

Davene (cosméticos)
Marcas: Davene, Sun Block

Driss (cosméticos)
Marcas: Driss, Empório Bothânico

Dr. Tozzi (cosméticos)
Marcas: Dr. Tozzi

Ecologie (cosméticos)
Marcas: Ecologie

Éh Cosméticos (cosméticos)
Marcas: Éh

Embelleze (cosméticos)
Marcas: Afro Hair, Amaci Hair, Fleury, Frizzy Hair, Hair Life, Hannaya, Henê, Idealist, Indian Hair, Lisa Hair, Maxton, Natucor, Novex, Selise, Sempre Bella, Stillus, Super Relax, Toin, Urban Hair, Yes Color, Young Hair

Essence de La Vie (cosméticos)
Marcas: Essence

Esthetic (cosméticos)
Marcas: Belladonna, Esthetic

Extrato da Amazônia/Natuphitus (cosméticos)
Marcas: Extrato da Amazônia

Extratophlora (cosméticos)
Marcas: Extratophlora

Farmaervas (cosméticos)
Marcas: Farmaervas, Celulan, Toltal Block, Tracta

Florestas (cosméticos)
Marcas: Florestas

Fri Dog (ração vegetariana para cães)
Marcas: Fri Dog

Gotas Verdes (cosméticos)
Marcas: Gotas Verdes

Granado (cosméticos, bebês, pets)
Marcas: Granado

Guabi (ração para cães e gatos)
Marcas: Biriba, Faro, Fiel, Herói, Natural, Sabor e Vida, Cat Meal, Top Cat, Limpi Cat

Impala (cosméticos)
Marcas: Impala

Koloss (cosméticos) new
Marcas: Kloss

Korai (cosméticos)
Marcas: Korai

Lavalma (cosméticos)
Marcas: Lavalma

L’aqua di Fiori (cosméticos)
Marcas: L’aqua di Fiori

Leite de Rosas (cosméticos)
Marcas: Leite de Rosas

Ludovig (depilação)
Marcas: Depilsam, Évora, Depi Linea

Mahogany (cosméticos)
Marcas: Amyr Klink, Mahogany, Lyoplant, Kevin Nickols

Master Line (cosméticos e tintura)
Marcas: Skala e Bell Soft

Max Love (cosméticos)
Marcas: Max Love

Nasha (cosméticos)
Marcas: Elke, Giovanna Baby, Phytoervas

Natura (cosméticos)
Marcas: Natura

Natustrato (cosméticos)
Marcas: Natustrato

Nazca (cosméticos e tintura)
Marcas: Acqua Kids, Maxi Color, Maxi Liss, Origem, Plusline, Ravor, Sphere

Niasi (cosméticos e tintura)
Marcas: Biocolor, Biorene, Risqué

O Boticário (cosméticos)
Marcas: O Boticário

OX (cosméticos)
Marcas: Ox

Prolev (suplementos, redução de peso, energizante)
Marcas: Guaraná, Levedura, New Diet, Sust´Up

Rahda (cosméticos, suplementos, higiene oral e pessoal)
Marcas: Rahda

Racco (cosméticos)
Marcas: Racco

Reserva Folio (cosméticos)
Marcas: Reserva Folio

Sabão Mauá (produtos de limpeza)
Marcas: Carícia, Fúria, Landa, Liptol, Mazal

Sensória (cosméticos)
Marcas: Sensória

Shizen (cosméticos)
Marcas: Lightner, Traty, Essenza, Charming

Surya Henna (cosméticos naturais e orgânicos)
Marcas: Surya Henna, Orgânica de Frutas, Amazônia Preciosa, Sapien

Terractiva (cosméticos)
Marcas: Terractiva

Unisoap (cosméticos)
Marcas: Francis

Valmari (cosméticos)
Marcas: Valmari

Vita-a (cosméticos e tintura)
Marcas: Fio & Ton, Guanidina, Keraflex, Nippon, Omega Plus, Texture, Vita-a

Vita Derm (cosméticos e tintura)
Marcas: Vita Derm

Yamá (cosméticos e tintura)
Marcas: Depil Mist, Fragê, Yamá, Yamafix, Yamasterol

Ypê (produtos de limpeza)
Marcas: Holos, Ypê, Tixan

Weleda do Brasil (cosméticos)
Marcas: Weleda

INTERNACIONAIS

Abercrombie & Fitch (roupas e acessórios)
Marcas: Abercrombie

Ahava (cosméticos)
Marcas: Ahava

American Safety Razor (Aparelhos de Barbear e Depilar)
Marcas: Carrefour

Amitée (cosméticos)
Marcas: Amitée, CitréShine, ClearLogix, HerbalLogix, SilverBrights, ThickerFuller
Hair, ZeroFrizz

Amway (suple. vitamínicos, cosméticos, produtos de limpeza) – compra pelo site
Marcas: Anticipate, Artistray, Body Series, Defiance, Glister, Occasion, Wiser, Nutrilite

Avalon Natural Products (cosméticos)
Marcas: Alba Botânica, Alba Hawaiian, Avalon, Sanoma, Tisserand, Un-Petroleun

Avon (cosméticos)
Marcas: Avon

Carlson Laboratories (vitaminas)
Marcas: Carlson

Chanel (perfumes, roupas, jóias, cosméticos)
Marcas: Chanel

Clarins of Paris (cosméticos)
Marcas: Clarins of Paris

Clinique Labs (cosméticos)
Marcas: Clinique

Ecover (produtos de limpeza)
Marcas: Ecover

Estée Lauder (cosméticos)
Marcas: Clinique, Donna Karan Beaty, Estée Lauder, Jane, Origins

Herbalife (suplementos, vitaminas, controladores de peso, cosméticos)
Marcas: Herbalife

L’anza (cosméticos)
Marcas: L’anza

Lush (cosméticos)
Marcas: Lush

M.A.C (cosméticos)
Marcas: M.A.C

Norelco (barbeadores)
Marcas: Norelco

Payot (cosméticos)
Marcas: Payot

Revlon (cosméticos)
Marcas: Aquamarine, Charlie, Colorsilk, Colorstay, Eterna 27, Flex, Fire & Ice, New Complexion

St. Ives (cosméticos)
Marcas: St. Ives

The Body Shop (cosméticos)
Marcas: The Body Shop

Victoria Secrets (cosméticos)
Marcas: Victoria Secrets

Muitos sites atualizam sempre suas paginas com novas listas, ou novas empresas. Pesquise e evite produtos que são testados em animais. Pela liberdade humana, animal e da terra.