segunda-feira, 29 de março de 2010

Contra Pena de Morte para Homossexuais em Uganda!‏

O parlamento da Uganda está se preparando para passar uma nova lei brutal, que punirá gays com sentenças de prisão e até pena de morte. Críticas internacionais levaram o presidente a pedir uma revisão da lei, mas após forte lobby por extremistas, a lei parece estar pronta para votação, ameaçando gerar perseguição e derramamento de sangue.

Oposição à lei está crescendo, inclusive da Igreja Anglicana. O ativista de direitos gays na Uganda, Frank Mugisha, diz que "Esta lei nos colocará em grande perigo. Por favor, assine a petição e diga a outros para se juntarem a nós. Caso haja uma grande resposta global, nosso governo verá que a Uganda será isolada no cenário internacional, e não passará a lei".

É esperado que uma decisão seja tomada nos próximos dias, e só uma onda de pressão global será suficiente para salvar Frank e muitos outros. A petição global para impedir a lei de morte para gays já ultrapassou 340.000 assinaturas em menos de uma semana, clique abaixo para assinar e depois divulgue:
http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/98.php?cl_taf_sign=6aQEJTVO

Essa petição será entregue esta semana ao Presidente Museveni e o parlamento da Uganda até o final desta semana por líderes da sociedade civil e religiosos. O governo já desautorizou uma marcha por extremistas anti-gay esta semana portanto isto mostra que a pressão internacional está funcionando!

A lei propões prisão perpétua para qualquer um acusado de ter uma relação com alguém do mesmo sexo, e pena de morte para quem cometer esse "crime" mais de uma vez. ONGs que trabalham para impedir maior contaminação por HIV podem ser condenadas a até 7 anos de prisão por "promover homossexualidade". Outras pessoas podem ser condenadas a até 3 anos de prisão por deixarem de avisar as autoridades da existência de atividades homossexuais dentro de 24 horas!

Quem apoia o projeto de lei diz defender a cultura nacional, mas uma das maiores oposições vem de dentro do próprio país. O Reverendo Canon Gideon Byamugisha é um dos muitos que nos escreveram - ele disse que essa lei:
"Está violando a nossa cultura, tradição e valores religiosos que não apoiam intolerância, injustiça, ódio e violência. Nós precisamos de leis para proteger as pessoas, não para perseguí-las, humilhá-las, ridicularizá-las e matá-las em massa."

Ao rejeitar essa perigosa lei e apoiar a oposição nós podemos ajudar a criar um precedente crucial. Vamos ajudar a criar um apoio em massa aos defensores de direitos humanos na Uganda, e salvar a vida de muitos ao impedir que essa lei passe, assine agora e avisa seus amigos e familiares:
http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/98.php?cl_taf_sign=6aQEJTVO

Com esperança e determinação,
Alice, Ricken, Ben, Paul, Benjamin, Pascal, Raluca, Graziela e toda a equipe Avaaz.

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A África concentra o maior número de países com leis antigays no mundo. São 36 nações, mais da metade do continente, que proíbem legalmente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Quatro países, Mauritânia, Nigéria, Sudão e Somália, aplicam a pena de morte para quem infringe a norma. Nos próximos dias, esse número pode aumentar para cinco, se Uganda, que já tem uma lei que rejeita o homossexualismo, aprovar um texto mais rígido para condenar a prática homossexual.

Para integrantes de organizações defensoras dos direitos homossexuais, a aprovação da lei de Uganda pode gerar um 'efeito dominó' em mais países africanos. "Esse é nosso grande medo, já que muitos países deram início a debates sobre o tema. No Quênia, processos constitucionais já retiraram conquistas positivas alcançadas antes da proposta de Uganda. A Tanzânia lançou uma campanha contra o ativismo gay, e, na Etiópia, líderes religiosos já se pronunciaram contra o apoio aos direitos homossexuais", disse em entrevista ao G1 Monica Mbaru, queniana, chefe do programa africano da Comissão Internacional pelos Direitos Gays e Lésbicos (sigla IGLHRC, em inglês).

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, denunciou nesta quinta-feira (4) como odioso um projeto de lei em Uganda que propõe a pena de morte em caso de "homossexualidade agravada".

Obama fez estas declarações no Café da Manhã Nacional de Oração, que é realizado anualmente na capital americana e que teve este ano como convidado de honra o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero. Obama disse:

- Estou seguro de que podemos estar de acordo de que é inaceitável atacar os gays e as lésbicas por serem o que são, seja aqui nos Estados Unidos como fora, e de forma mais extrema, em leis odiosas como as que foram propostas recentemente em Uganda.

Tanto Obama como Zapatero fizeram um elogio à tolerância e liberdade em seus respectivos discursos, pronunciados ante os líderes do Congresso e do governo americano.

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ASSINEM: http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/98.php?cl_taf_sign=6aQEJTVO

3 comentários:

  1. completo absurdo!
    nao acho que o homossexualismo deve ser entendido por todos, mas poxa.. é uma escolha e deve ser no mínimo respeitada.
    os homossexuais ainda vão ter que batalhar muito pra viver em paz

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  2. olá amigos do coletivo.
    agradeço pelo comentário e pelo interesse no contato.
    já estão adicionados na lista de contatos do blog. espero que possam adicionar o blog ART TILL DEATH no de vcs também..
    e além disso podemos manter contato para parcerias quem sabe?

    abraxxx

    XROGÉRIOX

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