segunda-feira, 29 de março de 2010

Contra Pena de Morte para Homossexuais em Uganda!‏

O parlamento da Uganda está se preparando para passar uma nova lei brutal, que punirá gays com sentenças de prisão e até pena de morte. Críticas internacionais levaram o presidente a pedir uma revisão da lei, mas após forte lobby por extremistas, a lei parece estar pronta para votação, ameaçando gerar perseguição e derramamento de sangue.

Oposição à lei está crescendo, inclusive da Igreja Anglicana. O ativista de direitos gays na Uganda, Frank Mugisha, diz que "Esta lei nos colocará em grande perigo. Por favor, assine a petição e diga a outros para se juntarem a nós. Caso haja uma grande resposta global, nosso governo verá que a Uganda será isolada no cenário internacional, e não passará a lei".

É esperado que uma decisão seja tomada nos próximos dias, e só uma onda de pressão global será suficiente para salvar Frank e muitos outros. A petição global para impedir a lei de morte para gays já ultrapassou 340.000 assinaturas em menos de uma semana, clique abaixo para assinar e depois divulgue:
http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/98.php?cl_taf_sign=6aQEJTVO

Essa petição será entregue esta semana ao Presidente Museveni e o parlamento da Uganda até o final desta semana por líderes da sociedade civil e religiosos. O governo já desautorizou uma marcha por extremistas anti-gay esta semana portanto isto mostra que a pressão internacional está funcionando!

A lei propões prisão perpétua para qualquer um acusado de ter uma relação com alguém do mesmo sexo, e pena de morte para quem cometer esse "crime" mais de uma vez. ONGs que trabalham para impedir maior contaminação por HIV podem ser condenadas a até 7 anos de prisão por "promover homossexualidade". Outras pessoas podem ser condenadas a até 3 anos de prisão por deixarem de avisar as autoridades da existência de atividades homossexuais dentro de 24 horas!

Quem apoia o projeto de lei diz defender a cultura nacional, mas uma das maiores oposições vem de dentro do próprio país. O Reverendo Canon Gideon Byamugisha é um dos muitos que nos escreveram - ele disse que essa lei:
"Está violando a nossa cultura, tradição e valores religiosos que não apoiam intolerância, injustiça, ódio e violência. Nós precisamos de leis para proteger as pessoas, não para perseguí-las, humilhá-las, ridicularizá-las e matá-las em massa."

Ao rejeitar essa perigosa lei e apoiar a oposição nós podemos ajudar a criar um precedente crucial. Vamos ajudar a criar um apoio em massa aos defensores de direitos humanos na Uganda, e salvar a vida de muitos ao impedir que essa lei passe, assine agora e avisa seus amigos e familiares:
http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/98.php?cl_taf_sign=6aQEJTVO

Com esperança e determinação,
Alice, Ricken, Ben, Paul, Benjamin, Pascal, Raluca, Graziela e toda a equipe Avaaz.

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A África concentra o maior número de países com leis antigays no mundo. São 36 nações, mais da metade do continente, que proíbem legalmente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Quatro países, Mauritânia, Nigéria, Sudão e Somália, aplicam a pena de morte para quem infringe a norma. Nos próximos dias, esse número pode aumentar para cinco, se Uganda, que já tem uma lei que rejeita o homossexualismo, aprovar um texto mais rígido para condenar a prática homossexual.

Para integrantes de organizações defensoras dos direitos homossexuais, a aprovação da lei de Uganda pode gerar um 'efeito dominó' em mais países africanos. "Esse é nosso grande medo, já que muitos países deram início a debates sobre o tema. No Quênia, processos constitucionais já retiraram conquistas positivas alcançadas antes da proposta de Uganda. A Tanzânia lançou uma campanha contra o ativismo gay, e, na Etiópia, líderes religiosos já se pronunciaram contra o apoio aos direitos homossexuais", disse em entrevista ao G1 Monica Mbaru, queniana, chefe do programa africano da Comissão Internacional pelos Direitos Gays e Lésbicos (sigla IGLHRC, em inglês).

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, denunciou nesta quinta-feira (4) como odioso um projeto de lei em Uganda que propõe a pena de morte em caso de "homossexualidade agravada".

Obama fez estas declarações no Café da Manhã Nacional de Oração, que é realizado anualmente na capital americana e que teve este ano como convidado de honra o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero. Obama disse:

- Estou seguro de que podemos estar de acordo de que é inaceitável atacar os gays e as lésbicas por serem o que são, seja aqui nos Estados Unidos como fora, e de forma mais extrema, em leis odiosas como as que foram propostas recentemente em Uganda.

Tanto Obama como Zapatero fizeram um elogio à tolerância e liberdade em seus respectivos discursos, pronunciados ante os líderes do Congresso e do governo americano.

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ASSINEM: http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/98.php?cl_taf_sign=6aQEJTVO

sábado, 20 de março de 2010

Coletivo Chuva Negra apresenta:
Subvercine #3 - Cinema e Veganismo.

Dando prosseguimento as ações do coletivo, apresentamos a 3° edição do subvercine, que tem como objetivo levantar a discussão para questões relevantes para a sociedade, através da linguagem do cinema, e também a difusão do vegetarianismo como uma prática que busca uma alimentação e produção sustentável e tem como filosofia o respeito entre os seres.


sinópse do filme: A Batalha de Seattle.
1999. dezenas de milhares de pessoas vão às ruas de seattle, em protesto contra a organização mundial de comércio. De início o protesto era pacífico, pedindo o fim das conferências da OMC (Organização Mundial do Comércio), mas logo se tornou um motim. O resultado foi a classificação de estado de sítio, que fez com que o departamento de polícia e a guarda nacional adotassem uma postura de combate aos manifestantes.

Do diretor Stuart Townsend.

Logo apos a exibição do filme, vai rolar um jantar vegano preparado por nós mesmo do coletivo. Vale a pena conferir.
Vamos colar e prestigiar, não só esse, como os demais eventos.
A cidade precisa e está acontecendo.

Filme: A Batalha de Seattle.
Quando? 25.03 - quinta-feira - pontualmente às 19hs.
Quanto? R$ 5, 00 dinheiros.
Onde? miniauditorio do ifrn - antigo cefet.

Go Vegetarian!
Pêaga.

quinta-feira, 18 de março de 2010

#1 Quintrevista Negra com Diego Jamaica Torres.

Para a primeira entrevista, ou melhor, Quintrevista Negra, convidamos o vocalista da Todos Contra Um, ex-vocalista da Silvia Saint vs. Rocco e membro do proprio coletivo Chuva Negra: Diego Torres, mais conhecido como Diego Jamaica, ou não. hahaha

Chuva Negra: Pra começar queria agradecer pelo tempo cedido e pela dedicação nas respostas, é nois. Então, o movimento Straigth Edge está ligado ao vegetarianismo e isso é incontestavel. Quais os motivos que te levaram a optar por dois segmentos?

Diego Jamaica Torres: então, resumindo, virei vegetariano com 14 anos, virei antes de ser sxe, eu estava começando a entrar de verdade nessa parada aí, no hardcore, depois de um tempo parei de usar drogas, e me identifiquei com o sxe, estou vivendo isso intensamente até hoje, e não é por nada de honra, compromisso, e todo aquele blá blá blá... é só por que estou bem de boa, e não sinto vontade de usar nada, se eu sentir vontade, vou usar, certeza. hahahaha o sxe pra mim tem tudo haver com vegetarianismo, não só o sxe, mas todo mundo que está no meio desse rolê punx, e tem consciência, e rola tanta informação de fácil acesso, acho as vezes até engraçado, como as pessoas sabem de tudo que rola, e mesmo assim continuam com seu comodismo, não se questionam, sabem que podem viver sem matar animais, fazendo bem a você, e ao meio ambiente, enfim ... é a vida! haha

CN: Uma banda para se manter, precisa que os integrantes pensem de maneira não igual, mas parecida. Você e o resto da TxCxU já ouviram muitas bandas e já viram muitas outras tocarem pelos rocks da vida. Quais as maiores influencias da banda, e claro, suas?

DJT: falou bem no lance de não pensar igual, e sim parecido. haha como eu já falei uma vez para outros amigos: "não vamos deixar que nossas diferenças, acabem com nossas semelhanças"!
não pensamos igual, mas tentamos nos unir e, fazer algo pelas coisas que nos acreditamos/temos em comum.
Influencias musicais:
from brazil: costa a costa, vingança, frattelli, catarro, calistoga, antiskieumorra, distro, ginasio pernambucano, nação corrompida, clamor, the renegades of punk, demonkratzie, triste fim de rosilene, escato, pato rocko, a sangue frio, capitalixo, xlumpenx, charlie chaplin, derrube o muro, diante dos olhos, possuído pelo cão, libertinagem, ternura, dead fish, morto pela escola, vivenciar, elasticdeath, curcio corsi, alarme, bandana revenge, leptospirose, prisão sem muros, ratos de porão, condictio, abuso sonoro, nerds attack!, racionais mc's, discarga, no violence, emicida, busscops, eu serei a hiena, kamau, i shot cyrus, cólera, o inimigo, infect, colligere, teu pai já sabe?, morte asceta, nunca inverno, entre rejas, filhotinho, diatribe, cu sujo, ornitorrincos, velho de câncer...
from world: 1000 travels of jawaharlal, against me!, bad brains, black flag, betercore, boom boom kid, capitalist casualties, catharsis, cinder, dead prez, detestation, direct control, ds-13, explosion in the sky, fun people, good clean fun, heresy, highscore, infest, jellyroll rockheads, limp wrist, makiladoras, millions of dead cops, napalm death, poison idea, promoe, rambo, red dons, regulations, scholastic deth, spazz, seein red, shikari, sin dios, ska-p, the observers, the smiths, the vicious, vitamin x, vivisick, what happens next...
as influências são muitas, essas pergunta abrange muita coisa... somos influenciados por: amigos, bandas, livros, pessoas que muitas vezes nem conhecemos, filmes, vidas que vimos outras pessoas viver, sentimentos, comportamentos, atitudes, todas as coisas que despertam algo nas nossas rotinas, e nos fazem parar pra pensar e, fazem a gente ser como somos, são paradas que nos influenciam demais!

CN: É perceptível que a banda aborda temas um tanto quanto parecidos. Letras que atacam machistas, homofôbicos, pessoas que se deixam humilhar por padrões e limitações e etc.. Na sua opinião qual o papel de bandas que aderem a esse tipo de posição? Realmente é valido protestar com música? E o que acham de bandas que, de certa forma se dizem participantes do movimento hardcore/punk, mas adotam em suas letras assuntos como diversão, drogas, e até mesmo "Deus"?

DJT: qual o papel de bandas que aderem a esse tipo de posição? acho que no nosso caso a gente fala mais das coisas que acabam nos deixando tristes, chateados, com raiva, etc... a gente não liga de está fazendo algum papel, isso ou aquilo, só estamos sendo sinceros com o que acreditamos.
achamos que é totalmente valido protestar com música, e estamos usando o lance da música como a nossa válvula de escape.
não é só valido protestar com música, mas também escrevendo, desenhando, traduzindo textos, lendo mais, trocando idéias com amigos, fazendos filmagens, colando lambe-lambe nas ruas, pixando coisas em muros, fazendo o que tu se sinta bem, em saber que está nadando contra a corrente, e se divertindo fazendo isso, saindo da rotina que nos foi imposta. hehe
gostamos de colocar pra fora as coisas que nos deixam mal, fazemos isso nos divertindo, logicamente. haha isso não é nenhum trabalho pra a gente, gostamos de (tentar) tocar, pra gente isso é uma diversão, e não tenho vergonha nenhuma de dizer isso, gostamos de nos reunir, somos amigos, gostamos de conversar, de estarmos juntos, de expor nossas opiniões sobre vários assuntos e, dizer o que a gente acha que deveria mudar, principalmente nessa parada chamada punk/hc. vemos muitas coisas que não concordamos, essas coisas estão mais do que diretas nas nossas letras.
falar sobre diversão dentro do hardcore é algo que acho válido sim, vi uma palestra agora em setembro de 2009 na verdurada de curitiba com o Rodrigo Ponce, vocal do colligere que ele falou sobre isso, e ele me fez pensar demais sobre tal assunto, sobre o que é realmente o hardcore, a palestra teve como tema: "hardcore e política - problema seu ou problema nosso?" haha enfim... umas das melhores coisas que rolou na minha viagem, pois admiro demais as coisas que ele já fez.
falar sobre drogas nas letras acho uma opção, cada uma fala sobre o quer e, sobre o que te deixa bem. eu não preciso de drogas, e nem perco meu tempo com isso. haha deus é outra coisa que pra mim não deveria nem tentar entrar no hardcore, respeito as pessoas que acreditam, o baterista da gente é católico, e me dou mega bem com ele, conversamos sobre tudo, tudo mesmo, e gosto demais dele, acho que ele tem um cabeça menos bitolada, e preconceituosa, do que muitas pessoas que são chatas, pagam tanto hardcore ateu, e esses blá blá blá!
não acho interessante querer misturar religiões com punk/hc, odeio aquele conservadorismo judaico-cristão, aquele velho ideal puritano, sabe? mas tenho que admitir que em muitas ocasiões a religião vem pra ajudar pessoas, eu não preciso disso pra mim, mas sei respeitar quem acredita, e vive essa coisa. em muitos outros casos, como a grande maioria, a gente vê essa lance de religião afastar mais e mais indivíduos, acaba não sendo algo bom pra pessoa, algo realmente positivo, sabe? mas enfim... é algo a se pensar mais.

CN: A internet é um veiculo que facilita e muito a vida das pessoas. O download de mp3, é uma forma de contrariar o sistema, não pagando pelas músicas. Mas no mesmo momento em que se torna uma pratica contraria ao sistema, também contraria bandas underground, não comprando os cds, que são vendidos a preços módicos. O que vocês acham disso e pegando carona na pergunta, tem previsão de lançamento da demo? E alguma especulação de trabalho junto com outra banda? Qual?

DJT: o nerds attack! (banda muito boa, nossa amiga), tem uma letra com o nome: "a pirataria é o robin hood do século XXI" hehe concordamos plenamente com isso.
achamos que é sempre bom ajudar bandas do underground, seja indo nos show's, comprando cds, camiseta, etc... isso que ajuda as bandas independentes a continuar a ensaiar, e a continuar a tentar produzir algo pelos os que ainda acreditam no faça-você-mesmo.
então, lançamos nossa demo no físico agora em janeiro, durante a todos contra tour nordeste, mas ela já estava na internet pra o pessoal baixar desde agosto de 2009. estamos com planos de lançar outro material no primeiro semestre desse ano, um novo ep, com mais uma pá de música, bem mais legal, eu espero. hehe e um split com mais algumas bandas insanas de várias partes do Brasil, por enquanto isso ainda é só um plano, mas vamos ver o que ira acontecer daqui uns meses.

CN: Não querendo generalizar, mas já generalizando, toda banda quer sair de suas limitações, e não só tocar por Natal. O que vocês pensam sobre tocar fora?

DJT: queremos tocar muito em natal ainda, muito mesmo! queremos que nossos amigos conheçam nosso som, leiam nossas letras, façam eles pensarem, chegarem pra conversar, pra que todos possamos aprender juntos.
como eu falei na pergunta anterior, fizemos uma tour pelo nordeste de divulgação do nosso primeiro material, e queremos ainda tocarem muitos lugares, conhecer muitas pessoas, e tocar fora é algo foda, só quem vive isso sabe como é.

CN: A Todos Contra Um é uma banda relativamente nova, mas que já fez uma tour pelo nordeste. Uma tour pelo sudeste está nos planos? E tenta resumir, se possível, as emoções, as roubadas ... enfim, como foi a tour? hehe

DJT: está nos planos sim, já estamos tentando nos programar bem, pra em 2011 ir visitar amigos no sudeste/sul, esse rolê promete muito! pois é, janeiro de 2010 aconteceu a todos contra tour nordeste, foi muito foda, tocamos com várias bandas que gostamos demais, foi um esforço grande, e parece que tudo deu certo, valeu a pena, eu acho. hahaha passamos por algumas roubadas, mas nada muito tenso, no fim, conseguimos ficar vivos, muito thrashcore ainda vai rolar!

CN: Catarro já saiu em tour, Calistoga, a Lei do Cão, Mahatma Gangue, entre outras. O nordeste já é visto como um seleiro de bandas boas e o RN tem grande parcela de culpa nisso tudo, já que temos ótimas bandas aqui. Mas ainda ha uma necessidade de exportar cada vez mais bandas? ou nós estamos precisando muito mais que elas fiquem e movimentem a cidade?

DJT: necessidade de exportar? não sei bem o que tu quis dizer, acho que tocar fora algo muito lindo, sério, piro muito! passar a mensagem para outras pessoas, trocar idéia, aprender coisas novas e trazer pra cá, é tudo muito foda! mas movimentar a cidade é algo muito bom também, na real é diferente, é algo mais sincero, você está fazendo isso não só por você, ou sua banda, está fazendo algo por todos, ou pelo menos achando que está fazendo. hahaha


CN: Natal é uma cidade em que o rock ta se mostrando mais. Mesmo assim, o numero de bandas de hardcore ativas ainda é pouco. Sabemos que muitas pessoas tocam em duas, ou três bandas diferentes, mas também sabemos que os shows costumam juntar muita gente, como foi o caso do Vivisick e o Fuck on The Beach. No caso do todos contra um, três dos quatro integrantes, são da Sailor Edge tambem, certo? A que se deve esse pequeno numero de bandas e pessoas para montar bandas, ja que existem tantas pessoas para ouvirem e irem a shows?

DJT: hahahahaha vou responder isso com umas letrinha de música clichê de uma banda que eu gosto muito!

“essa é a nossa contra cultura
mais participação, menos expectativa
centenas de pessoas envolvidas
meia dúzia de sempre que organizaé mais fácil do que pensam
faça você mesmo
não seja um mero expectador
faça você mesmo
não seja um mero expectador
atue e conteste”
discarga.

CN: Pelos lugares e pessoas que você já passou. Varias cenas vistas. Alguns modos diferentes de encarar um mesmo tema, as vezes. Do que você acha que Natal precisa, já que a cena não é tão forte?

DJT: isso sinceramente nem é algo tão complicado, é mais simples do que você imagina. então, fiquei 5 meses meio que sem casa, conheci várias cenas, e várias pessoas do sul/sudeste, e vi como as coisas acontecem. precisa de mais união, e força de vontade de todas as partes, mais troca de idéia, e se juntar com quem está aí pra somar, e é simples, as coisas começam a fluir naturalmente depois.


CN: E por fim, vocês gostam de ler, certo? Se sim, quais os escritores preferidos? E ler ajuda nas letras das músicas?

DJT: ler ajuda demais nas letras das músicas, muito mesmo!
vai parecer tosco, mas eu gosto muito de olhar comunidades do orkut antes de fazer alguma letra, olhar ponto de vista, e opiniões de várias pessoas que eu nem mesmo conheço, sobre diversos assuntos.
comecei a ler um livro da editora conrad, da coleção baderna, essa coleção é muito boa, conheço a um tempo, mas comecei a ler a pouco tempo. recomendo pra quem não conhece.
gosto muito de ler uns textos da crimethinc, do bob black, do errico malatesta também.

CN: Espaço Livre:

DJT: enfim... obrigadão pela oportunidade aqui no blog. hehe
valeu mesmo por está dando essa força pra gente, divulgando nosso som e tudo mais.
valeu, fiquem sem deuses e sem mestres, e andem mais de bike, façam um zine/banda, sejam veganos, façam sexo, vivam a vida intensamente, e tentem ser cada dia mais felizes! haha

obs: amor é a chave!
chuva negra até os osso!

TODOS CONTRA UM:


myspace:
http://www.myspace.com/todoscontraum

comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=91500932

baixe o ep completo do todos contra um:
http://www.4shared.com/file/133169393/f609408/Todos_Contra_Um_-_Demo.html

sexta-feira, 12 de março de 2010

Salve os elefantes: DIGA NÃO AO MARFIM


Esta semana, dois países estão buscando acabar com a proibição do comércio de marfim -- uma decisão que pode exterminar a população de elefantes e colocar estes animais mais próximos da extinção.

No entanto, muitos países africanos e conservacionistas querem prorrogar a proibição deste comércio cruel. A decisão será tomada durante a reunião da ONU em Doha, no dia 13 de março e a opinião pública global pode influenciar esta decisão!

Assine a petição agora usando o formulário abaixo, e divulgue a campanha -- ajude-nos a conseguir milhares de assinaturas antes da entrega na convenção da ONU:

Para os 175 participantes da Covenção da ONU sobre Comércio Internacional de Espécies em Extinção:
Nós cidadãos do mundo todo pedimos que não sejam criadas exceções à proibição do comércio de marfim, e que a proibição seja prorrogada por mais 20 anos. Pedimos também que medidas necessárias sejam tomadas para enforçar a proibição do marfim e a proteção dos elefantes.

Assine a petição:
http://www.avaaz.org/po/no_more_bloody_ivo
ry_h/?cl=504249625&v=5572

Entenda o que é MARFIM: Marfim é uma substância dura, branca e opaca que é a massa do dente e dos caninos de animais como elefantes, hipopotamos, morsas, mamutes, etc. Antes do surgimento do plástico, era usado na fabricação de bolas de bilhar, teclas de píano e objetos de decoração. A palavra "marfim" geralmente é associada ao dente dos elefantes.



TÓQUIO.- O apetite insaciável do Japão pelo marfim está novamente sob o fogo dos ambientalistas, enfurecidos, desta vez, por uma campanha publicitária: diversas empresas que comercializam artigos confeccionados com este material, procedente das presas de elefantes em risco de extinção, publicaram uma série de anúncios nos jornais mais importantes do país. “Os selos de marfim trazem boa sorte”, dizia em meados de agosto um anúncio no Mainichi Shinbun, influente diário japonês. Sob este título, o Centro de Produtos Especiais Yamanashi, companhia atacadista do oeste do Japão, apresentou uma série de fotos cativantes de selos pessoais, ou “hanko”, um dos principais artigos produzidos a partir do marfim.

O apetite pelo marfim praticamente dizimou os elefantes africanos. Segundo dados do IFAW (Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal), a população caiu de 1,2 milhão para 600 mil, entre 1979 e 1989. Com a Convenção de Washington (1989), o comércio de marfim ficou proibido em âmbito mundial. Mais tarde permitiu-se que três nações africanas (Zimbábue, Botsuana e Namíbia), que tinham problema de superpopulação de elefantes, continuassem com a venda legal de marfim, sobretudo para o Japão. Atualmente, o país asiático é o maior mercado desse produto no mundo, e calcula-se que a população atual de elefantes na África está entre 300 mil e 500 mil animais. Num esforço para manter viva a indústria doméstica, o governo japonês exerce pressão para o reinicio da comercialização e pede a proteção da arte tradicional de entalhar.

O governo japonês justifica o comércio como um passo a favor do comércio sustentável de marfim. A renda de uma compra recente de 50 toneladas de marfim dos três países africanos foi usada “na conservação dos elefantes, com a construção de bebedouros e incentivo a práticas contra a caça ilegal, como o desenvolvimento das comunidades próximas ao hábitat da espécie”, dizia uma declaração oficial divulgada no ano passado. Em defesa de sua postura, as autoridades destacam que os selos são fabricados com marfim legal, já que os comerciantes devem estar devidamente registrados. “Não estamos tratando de matar elefantes, apenas pretendemos um comércio organizado de presas”, disse um oficial do governo que não quis se identificar. Atualmente, os selos são vendidos junto com permissões especiais, no afã de deter os protestos ecologistas.

ASSINE A PETIÇÃO:
http://www.avaaz.org/po/no_more_bloody_ivory_h/?cl=504249625&v=5572


textos extraidos dos sites:
http://www.avaaz.org/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marfim
http://www.tierramerica.net/2001/0902/particulo.shtml


VALE A PENA?

terça-feira, 9 de março de 2010

Coma mais vegetais.



É incrivel saber que ainda existem pessoas que não tem acesso a faceis informações. É mais incrivel ainda, saber que a grande maioria das pessoas que tem acesso a essas informações, usam elas apenas como coisas descartaveis, que nem sequer entram por uma orelha.

Como vegetariano, sou questionado, praticamente, todas as vezes, que declaro isso, sobre o que eu como. 'Será que ele so come plantas?', esse é o questionamento mais comum. E isso é uma coisa que não deveria existir, pelo simples fato de o vegetarianismo ter crescido muito nos ultimos anos e ter se tornado uma coisa que vemos e convivemos costumeiramente. Essa falta de informação não cabe só ao vegetarianismo, como varias outras escolhas pessoais que fazemos. O diferente, é sempre abominado. O indiferente é sempre apatico. E a apatia vem com a normalidade. As pessoas normais, as pessoas com ou sem informação, por muitas vezes tornam-se apaticas.

Não afirmo que o vegetarianismo é o caminho certo, pois não tenho em mim a verdade absoluta dos fatos e da vida. Mas posso afirmar que é uma pratica etica e saudavel. Saiba que uma galinha, nescessita de pelo menos 10 litros de agua por dia para crescer forte e pronta para o abate. O consumo de animais, não so afeta os proprios animais, nem a nossa saúde, mas tambem a falta de água no planeta e o desmatamento. Estudos mostram que daqui a alguns anos no brasil, a população bois para abate vai ser maior do que o numero de pessoas. Isso tudo no seu prato.

Não contribua com mortes sem sentido.
Go Vegetarian.
Pêaga.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Resenha: Subvercine #2 Rango Vegan + Filmedoc.

Vou tentar ser sucinto, embora imagine que nao vá conseguir. Mas em algumas palavras espero passar pra voces o que foi o Subvercine #2.

Após algumas reuniões para tentar definir como tudo iria ser feito, após decisões tomadas e repensadas, flyer pronto, é hora da divulgação. Orkuts de amigos, comunidades, msn, fotologs, blogs, twitters, e toda essa parafernalha dos dias de hoje, tudo isso foi usado como meio de divulgação, mesmo achando que pouca gente iria comparecer. Bem, chegou o dia: 25.02.2010.

Tudo praticamente pronto, com exceção da comida, que mais tarde iria atrapalhar um pouco nossa vida. O filme escolhido não poderia ter sido melhor. Food, inc.

O horario marcado para iniciar a exibição do filme era 19hs, com uma leve tolerancia de 10 minutos. Antes mesmo do inicio do filme, vimos que a semana de divulgação que foi feita surtiu efeito muito acima do esperado. Não so por nossa parte, mas tambem de algumas pessoas que vieram e viveram o primeiro Subvercine.

19:10hs: Nosso portavoz, Shilton Roque, da entrada e o filme começa. Luzes apagadas, convidados devidamente acomodados e filme rolando. A expectativa maior agora era em relação ao rango. Mais e mais pessoas chegando, reclamando do calor brutal que fazia, mesmo as 19hs da noite. Pessoas que nunca haviamos conversado, nem sequer visto. Pessoas amigas e conhecidas, pessoas realmente interessadas no que se passaria ali naquela noite. Enquanto isso o filme rolava e contava historias de mortes, problemas de saúde e problemas ambientais. Mostrava a verdade nua e crua do que você coloca em seu prato, do que come diariamente.

20hs: A expectativa aumentava e as pessoas continuavam a chegar. O filme encaminhava-se para a sua metade e aquele frio na barriga já tradicional deu o ar da graça.

20hs30min: Alguns minutos e telefonemas depois, descobrimos que o carro que trazia o rango, havia parado no supermercado a procura de suco e lá mesmo quebrou. Isso a 20 minutos do final do filme. Um leve desespero bateu, mas tinhamos uma carta nas mangas.

20hs50min: O rango ainda não havia chegado, mas o filme ja estava nos creditos. Solução? Dvd do Garage Fuzz. Um documentario sobre a banda, com cenas de shows, entrevistas individuais e muita, muita música boa. Realmente pra abrir o apetite.

21hs10min: A fome ja corroia até os dedos dos pés e o dvd já não saciava mais. Então chegam os pratos mais gostosos do dia. No cardapio: Soja + Arroz + Salada + Caldo Verde + Suco. Os convidados então fizeram as honras. Filinha organizada, sem bagunça. Cada um servindo-se e deliciando-se com os olhos. Principalmente nós do coletivo, que só podiamos nos deliciar com os olhos mesmo.



21hs40min aprox: Hora das despedidas e dos agradecimentos. Porque não dos elogios? Os sentimentos se misturando, tanto de quem viveu tudo aquilo, como de quem fez aquilo nascer. Food, inc, velhos e novos amigos, comida, Garage Fuzz ... Até o Val Jamaica rolou.

Em nome do Coletivo Chuva Negra, agradeço com sinceridade e humildade a todos que vieram ao Subvercine #2. E aos que não se fizeram presentes, o proximo Subvercine não demora, logo logo ta ai. Fiquem atentos ao chamado.


E o fim, justifica os meios.


Go Vegetarian.
Pêaga.